34|| If you want love we'll make it

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Quando John entrou comigo no quarto, ainda em seu colo, eu desprendi minhas pernas da sua cintura, e ele delicadamente me colocou no chão, parando em minha frente para olhar em meus olhos. "Você se lembra do que eu disse la em Paradise Valley? Quando te beijei lá a primeira vez?", engulo seco,  lembrando daquilo... Tinha sido... intenso. "Lembro. O que tem?", ele delicadamente leva as mãos em meus ombros e começa a me despir. "Então você se lembra, que precisa fazer o que disser, certo?", o blanket jacket cai no chão. "Sim.", respondo num sussurro. "Levante os braços.", faço isso, e ele tira a camiseta rosa que eu vestia. "Fico feliz que você não use sutiã o tempo todo. Adoro ver a reação dos seus bicos quando você fica excitada.", ele aperta meus bicos e se inclina beijando meu pescoço. "John...", seu nome sai num sussurro pedinte. "Você gosta disso né?", seus lábios traçam um caminho de beijos até o meus ombro a medida que ele continua a apertar meus seios. "Fala, Annie... interage comigo.", eu não conseguia.  Era difícil demais prestar atenção em falar quando seus lábios quentes e macios continuavam a descer por meu peito até que meu mamilo estivesse em sua boca. Baixei meus olhos para ver aquilo, e senti meu sexo latejar. "Humm...", John deixa um sorrisinho safado escapar. E se afasta para me olhar. "Tira isso." Ele aponta para a calça de pijama florido, -que era dele-, que eu vestia. As tiro ficando apenas de calcinha, enquanto ele mesmo tira sua camisa. E vem para cima de mim como uma avalanche, e me beija. Era um beijo quente, intenso, e molhado. Meu coração ardia batendo descontrolado no peito. Ele me guiou até a cama, sem desgrudar a boca da minha, me deitando nela, apoiando suas mãos no colchão atrás das minhas costas, até que eu estivesse completamente deitada nela. Ele segurou uma de minhas pernas ao redor de sua cintura, enquanto acariaciava minha coxa e uma vez ou outra a apertava forte. Quando paramos de nos beijar, notei que seu lábios estavam vermelhos e inchados, e que provavelmente os meus também estariam assim. "Marie... Puta que pariu...", ele se afasta e me olha de cima em baixo. "Você me deixa maluco com esse corpo.", diz passando as pontas de seus dedos começo do meu peito, passando entre meus seios, minha barriga, até estar com as mãos no cós da minha calcinha. Ele se abaixa e beija ali. "Você realmente quer isso?", olho em seus olhos, e sua íris estava tão escura...

O olhar era abrasador... Havia muito desejo ali... Eu estava em chamas, como dá primeira vez em que me beijou. "Responde, Annie.", diz mordendo minha coxa. E eu gemo. "Sim. John. Eu quero.", ele tira minha calcinha. "Quer o que?", aponto para ele, e depois para meu sexo. E ele ri. "Você pode fazer melhor que isso. Eu quero palavras. Apenas diga.", ele beija meu joelho, e continua a subir até estar entre minhas pernas e olha para mim. "Diga, Marie.", ele me beija lá. "Faça do meu corpo o país das maravilhas, inferno!", ele irrompe em risadas. "É isso que você quer?", faço que sim. "Isso faz de mim uma versão estranha de Alice, prestes a me enterrar no buraco... No caso, o seu.", prendo uma risada. "John!", ele ri, se levanta e tira a calça de pijama que vestia. E mesmo de cuecas, ver sua ereção quase não ser suportada pelo tecido me deixava fraca. "Me desculpe. Estou tentando distrair você e deixar você mais tranquila. Sexo é para ser gostoso e divertido,  e não dramático.", se inclina e me beija, e eu concordo. "Deixa eu te fazer uma pergunta?", diz colocando os dedos no cós de sua cueca e engulo seco. "Você toma pílula?", diz tirando a cueca de uma vez. Meu Deus, aquilo mal coube na minha boca, como vai caber dentro de mim?, faço que não. Ele se vira de costas, e vai até o gaveteiro de roupas, e abre a primera gaveta. Ele de costas era ainda mais sensual. As costas eram largas. As tatuagens no braços, a bunda. Inferno de homem! Ele se vira novamente com um pacote alumínio na boca e sobe engatinhando na cama ficando sobre mim. Ele esfrega seu pau em meu nervo rígido e a sensação que eu tenho é que estou diluindo como álcool em gel no fogo. "Última chance... Você real-", calo a boca dele com um beijo. "Se você me perguntar mais uma vez, eu vou surtar!", ele ri, rasga o pacotinho com os dentes, e tira a camisinha de dentro e com uma mão o coloca em toda extensão de seu pênis. "Se você quer amor, nós vamos fazer, Annie.", ele afasta mais minhas pernas a mão. "Olha para mim.", ordena, e eu obedeço. "Se você sentir dor, ou qualquer coisa. Você tem que me falar, ok?", faço que sim. "Não esconde nada de mim. Se eu perguntar, você responde. Certo?", ele me beija. "Certo. Agora. Anda logo, estou ansiosa.", ele ri, e se posiciona sobre mim, e ele esfrega um pouco o pau no meu sexo e resmunga. "Você esta ensopada, Marie... Jesus!", ele morde meu queixo,  e posiciona sua ereção na minha entrada. "Está pronta?", faço que sim olhando para ele. "Mantenha seus olhos em mim.", ele me beija e volta a me olhar, e então lentamente vai me penetrando. E eu fecho os olhos mordendo a boca. Doía um pouco, não tanto quanto imaginava, mas ardia. "Abre os olhos, Annie.", eu os abro. "Ta doendo? Não mente para mim.", faço que sim ele para de se mexer. "Não para. Por favor.", imploro manhosa. "Não faz isso. Não com essa voz.", ele se enterra mais um pouco e eu arfo. A sensação era dolorosa e maravilhosa ao mesmo tempo. Como podia ser? "Você está bem?", seu olhar é uma mistura de preocupação e desejo. "Estou bem. É só... que... Você é grande...", ele balança a cabeça. "Existe maiores, Marie. Acredite em mim.", ele beija a minha testa. "Vou sair e entrar de novo, ok?!", faço que sim. Ele sai devagar de dentro de mim, e em seguida volta a entrar novamente. Há um certo incomodo,  mas não é tão ruim. Ele faz isso de novo,  e de novo,  até que na terceira vez se enterra mais fundo e eu cravo minhas unhas em seus ombros, e a medida em que ele aumentava o ritmo, menos desconforto eu sentia. Era bom. Na verdade,  era maravilhoso. Cruzei minhas pernas ao redor de sua cintura,  e de alguma maneira aquilo fez com ele enlouquecesse. "Meu Deus... Você é apertada demais. Eu... Marie.", sua boca invade a minha e ele me toma inteira. Os movimentos que eram cautelosos, agora eram intensos e febris. Nos beijávamos olhando um no olho do outro, querendo ver as reações de cada um. Eu não queria fechar os olhos, algo na maneira como ele se enlouquecia dentro de mim me fazia sentir poderosa. E eu amava aquilo.  Ainda mais quando a cada gemido que escapava de minha boca o fazia rosnar como um animal faminto. "John...", ele me beija. "O que foi?", eu não consigo mais falar, sinto algo crescer em meu ventre, e meu corpo se retezar com tremores. "Você vai gozar para mim, Annie?", a voz dele tornava aquilo tudo demais. Sua voz, a maneira que ele me olhava, o tanto de desejo que estava entre nós,  era demais. "Explode em mim, Annie. Por favooor!",  é o suficiente para minha bola de neve descer montanha abaixo. Meu corpo todo vibra em espasmos frenéticos, e eu puxo o lençol da cama gemendo seu nome alto, sentido uma espécie de frenesi que nunca havia experimentado antes. "Jooohn!", ele continua a arremeter dentro de mim, e morde meu ombro, gozando logo em seguida também. E desaba sobre mim. Somos corpos suados, cansados e febris. Ficamos quietos por um tempo até nossa respiração voltar ao normal. Quando volta,  John sai de dentro de mim e eu sinto um leve desconforto. Meu corpo estava saciado e cansado. Mas eu me sentia incrivelmente relaxada e sonolenta.

Ele se levanta tira a camisinha, a amarra, vai até o banheiro a joga fora e volta de lá com uma toalha nas mãos. Ele se senta na cama. "Vou limpar você, ok?!", fico vermelha mais concordo. Ele passa a toalha branca úmida em meu sexo, e em poucos minutos ela se torna um tanto avermelhada e eu arregalo meus olhos. "Se acalme. Você sangrou um pouco. É normal quando se perde a virgindade.", ele se inclina sobre mim e me beija. Então franze a testa. "Vamos precisar trocar o lençol também.", antes que possa sentar, ele me pega no colo, como um bebê,  e me senta com cuidado na poltrona perto da janela. "Fique ai. Eu cuido disso.", ele me beija, coloca sua cueca. E me joga a camisa so Gratful Dead que ele estava antes, e eu a visto.

Fiquei ali assistindo aquele homem enorme, trocar a roupa de cama, e sempre olhar em minha direção para checar como eu estava. Quando ele terminou, veio até mim com minha calcinha, e me ajudou a vesti-la e a ficar de pé. O que me pareceu uma tarefa difícil a princípio, mas que após abraçar seu pescoço, e ele me abraçar pela cintura, achei conforto. E ficamos assim até ele me afastar e acariciar meu rosto. Fico triste de repente. Eu não sei se consigo mais ficar longe desse homem. Como eu poderia? Após o que acabará de acontecer?  "Você está bem?", faço que sim, e desvio o olhar.  "Então porque esse olhar entristecido?", Então, John, é que eu percebi que depois de você, eu jamais seria a mesma. Eu deveria ter dito isso, mas o que eu disse foi: "Nada. Só fiquei emotiva.", ele me beija. "Marie?", levanto meu olhar para ele. "Me promete uma coisa?", faço carinho nos cabelos de sua nuca. "Sim.", respondo. "Não me deixe.", respiro fundo. "Não deixa de ser minha amiga depois disso. Por favor?", eu não consigo entender se há algum outro sentido em seu pedido. Mas enquanto ele me quisesse aqui, ele me teria.

Mas depois de todo o frenesí de antes, nos seus olhos havia medo. "John... depois disso... Eu não sei nem se sou capaz de voltar sozinha para Paradise Valley. Eu mal consigo andar.", ele ri, e wu também. "Você é linda.", ele me beija. "Você é linda.", me beija de novo. "Você é linda.", ele me beija e me olha nos olhos. "Isso vai piorar as coisas entre a gente, não é?!", pergunto num sussurro. E ele confirma que sim. "Você está comigo, Marie. Comigo."

Seja lá o que ele quis dizer, fez meu coração bater forte. E John... Você o tem.

DEAR MARIE [JM] 1Onde histórias criam vida. Descubra agora