18|| Only when I sleep, see you in my dreams...

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Sua mão pousa no meu pescoço e começa a descer, tocando-me apenas com a ponta dos dedos. Ele puxa a blusa frio que eu usava, da maneira mais delicada e calma. A sensação suas mãos passando pelo meu colo era maravilhosas, ele desce cada alça de meu sutiã perolado, da maneira sensual possivel, pelos meus ombros, depositando beijos ali. Sem pressa, apenas saboreando o sabor de minha carne, que ardia com aquilo. Num movimento rápido ele abriu o fecho do meu sutiã com apenas uma mão, deixando meus seios expostos. Ele se ergueu para observar. “Meu Deus, Marie!”, tento cobri-los com minhas mãos, e  levo um tapa leve nelas. “ Não faz isso. Eu não pedi.”, ele me encara. Ele puxa minhas mãos e beija cada um de meus pulsos. “ Você só vai fazer o que eu pedir. E eu não pedi para você se esconder. Alias, nunca se esconda de mim. Ok?”, concordo  com a cabeça. “Diga que entendeu, Annie. Não é tão difícil assim!”,  ele aperta um dos bicos do meu seio, e eu gemo. “Diacho! Ok. Eu entendi, John!”, digo irritada, e levo outro beslicão no meu bico. “Se comporta. Você está sendo teimosa e arisca.”, aperto minhas pernas sentindo uma pressão estranha no meio delas. “Vou deixar claro, duas coisas. Quando nós estivermos nesse quarto, e eu estiver dando prazer a você...” suas mãos passeam por minha barriga, parando logo acima do cos da minha calça de flanela. “Só há duas coisas que você tem que fazer. Ouvir o que eu digo, e me obedecer. Estamos entendidos?”, umedeço meus lábios. “Estamos, John.”, ele beija minha barriga. “Otimo então.” Isso está acontecendo mesmo, eu e John? Ou estou tendo um sonho erótico?

Centenas de pensamentos passam pela minha cabeça, mas todos desaparecem quando sua mão, abre o fecho da minha calça e a arranca perna abaixo, me deixando apenas de calcinha. Ele segura meus pés e me beija deles, até a parte da dentro de minhas coxas. John traça um caminho de beijos da minha barriga até meu pescoço, chegando meus lábios. E então sua mão entra na minha calcinha. Ele respira fundo por entre os dentes e cola sua boca à minha. Seus dedos se movem um pouco, e eu levo um susto, porque não esperava pelo movimento. “Você gosta assim?”, me pergunta com a boca junto à minha. Ele só está me alisando… e como isso pode ser tão melhor do que quando tentei sozinha? Faço que sim com acabeça, e seus dedos começam a descer. “É mais gostoso do que quando você tentou fazer?”

“Sim!”

“Bom.”, ele diz. Não tenho mais nenhum controle sobre meu corpo ou sobre minha mente. Ele volta a me beijar, e seus dedos começam a subir e descer sem parar. “Você reage tão bem ao meu toque, fica tão molhadinha”, ele diz, e eu solto um gemido. Por que ouvir ele dizer essas coisas me deixava ainda mais mole? Sinto um apertão de leve, e o fogo vivo se espalha pelo meu corpo.“O que… foi… isso?”, pergunto, em meio a um gemido. Ele dá uma risadinha e não me responde, mas logo em seguida faz aquilo de novo, e sinto minhas costas se arquearem sobre a cama. A boca dele vai passeando pelo meu pescoço, e depois pelo meu peito. Ele passa a língua pelo meu mamilo direito
e sua mão acaricia o outro seio. Sinto uma pressão se intensificar dentro da minha barriga,—a mesma que senti quando tentei me masturbar sozinha. E ansiedade e o medo do desconhecido me invadem, me fazendo me contorcer sobre seu toque.— Era uma sensação divina. Fecho os olhos com força e mordo o lábio; minhas costas se projetam para a frente outra vez e minhas pernas começam a tremer. “Isso mesmo, Mamma, goza pra mim”, ele diz, fazendo-me perder ainda mais o controle. “Olha pra mim, Annie!”, ele murmura. Abro os olhos. A visão de sua boca contra a pele do meu peito me leva à loucura, e perco a visão por alguns instantes. “Johnny”, digo, e depois de novo, e consigo sentir pela maneira como seu rosto fica vermelho que está adorando. A sua barba por fazer me causou sensações insanas. Ele era muito bom com as mãos e com a boca. Muito bom mesmo... Com movimentos lentos, ele tira a mão da minha calcinha e põe na minha barriga. Tento controlar de novo minha respiração.Jamais senti meu corpo tão encendiado antes, mas também pareço estar mais relaxada do que nunca. Ele chupa os dedos sem nenhuma cerimônia, e sorri.“Fica aí. Eu já volto.”, ele some entrando no banheiro, e fico ali deitada me sentindo mais relaxada do que qualquer exercício de yôga.

Quando John volta para o quarto, em suas mãos havia uma toalha preta. Ele se colocou no meio de minhas pernas e abaixou minha calcinha devagar, a jogando pelo chão do quarto. E então começou a passar a toalha úmida, que me fez saltar de susto da cama, em meu sexo. “O que você está fazendo?”, tento me sentar, mas ele coloca sua mão espalmada em minha barriga me fazendo ficar deitada. “Estou limpando você. Se acalme.”, me apoio em meus cotovelos e fico ali observando ele me secar. Quando termina, ele se levanta, pega a calcinha que jogou no chão volta para o banheiro de novo, para sair minutos depois. “Você trouxe calcinhas extras, certo?!”, concordo com a cabeça. “Onde estão?!”, aponto para mochila. “Esta no bolso da frente. Tem 2/3. Não me lembro.”, ele pega minha mochila em cima da poltrona que havia no quarto e abre a parte que falei. Eu havia pego 3 cores diferentes, que agora estavam nas mãos dele: vermelho, rosinha claro e verde clarinho. — muito menininha, eu sei.—, John escolhe a rosinha, e guardas outras duas no mesmo lugar. Ele passa um dos meus pés, e depois o outro, e então, sobe minha calcinha limpa por minhas pernas até a deixar no lugar. Ele tira a camisa de flanela azul que está e me entrega. “Toma. Deixa eu ver como fica em você.”, visto a camisa de flanela que fica larga em mim e olho para ele. “Ficou larguinho. Gostei.”, digo a ele, que coça o queixo. “Eu também.”. Ele vem até mim e beija minha boca. “Vou tomar um banho gelado. Já volto.”, espero ele entrar no banheiro e fechar a porta, e então e levanto da cama, pego meu celular na mochila. Volto para onde estava, me cubrindo com a coberta novamente. Mando uma mensagem para minhas duas melhores amigas no nosso grupo de três no wpp.

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Paradise Bitches.

Eu:

Tive meu primeiro orgasmo. Boa noite.

Teddy:

OQUE?

Molly:

TO É MORTA.
CONTA ISSO DIREITO SUA IMUNDA!!

Eu:

Hoje não dá manas, conto assim que estiver em casa. Ou melhor. Segunda. Noite do vinho no celeiro, pode ser?

Teddy:

CONFIRMADÍSSIMO!

Molly:

G A R O T A.
NÃO ATACA MINHA PRESSÃO.
Mas, segunda você não escapa. Quero detalhes. Aí socorro.
* Risos de nervoso *

Eu:

Tá marcado então. Até segunda, garotas.

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Desligo a tela do celular e coloco em cima do móvel perto da cama, no momento em que John entra no quarto vestindo um conjunto de moletom florido, e cabelos... CURTOS? Ele cortou os cabelos! Me levanto da cama apressada e corro até ele. “Meu Deus! O que você fez!? Cadê o cabelo???”, digo histérica o fazendo rir. Ele senta na cama enxugando o cabelo, — Ou que sobrou dele. —, “Eu já queria cortar há um tempo. Mas estava com preguiça. Hoje nada me empedia, então cortei.”, arregalei os olhos. “Eu gostava dele grande. Era bonito.”, passo as mãos em seus cabelos. “Amanha vou tentar ir num barbeiro para acertar o corte. Você pode vir comigo, se quiser.”, concordo com a cabeça. Subo na cama, e entro de baixo das cobertas. “John?”, chamo ele , contendo o sorriso, e ele se vira na minha direção. “Belo pijama.”, Era um conjunto de pijamas, – calça e camisa –, floridos. “Cala a boca e vai dormir. Eu tô confortável.”, ele ri. “Se você diz. Quem sou para descordar”, eu seguro uma risada, ele revira os olhos e estende a toalha no escoto da cadeira. Deita, na cama, apaga o abajur, e entra de baixo das cobertas, me abraçando pela cintura. “Boa noite, querida, Marie.”, ele beija meus cabelos. “Boa noite, querido, John.”

E até quando eu durmo, John é tudo que eu sonho. Me virando do avesso... Estou ferrada...

DEAR MARIE [JM] 1Onde histórias criam vida. Descubra agora