41|| All about mutual love .

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'Eu te amo'. Uma frase de 7 letras, 5 vogais e 2 consoantes. Frase essa que quando dita, e não recebida de volta, tem o poder de destruir o mais forte dos corações. E quando sentida, mas não dita, tem o poder de te dragar em um oceano de sentimentos. Mas quando se é dita, e é sentida de volta, o sentimento é maravilhoso.

E aqui estava eu, Marie Annie Campbell, deitada na cama, vestindo uma das camisetas dele, essa era do Mickey. Como sempre a sua falta de maturidade para escolher algumas estampas me fazia rir. Inclino minha cabeça e inspiro fundo, amava o cheiro que ele deixava em suas camisetas... Ele era muito cheiroso.

John tocava guitarra, e seu som era cativante. Ele estava sem camisa e vestia calça de um de seus pijamas. Escorado na cabeceira da cama, enquanto eu estava deitada de cabeça para baixo o assistindo. John tem esse sorriso no rosto, como se fizesse tempo que ele não era tão feliz como parecia estar agora. Ele fazia umas caretas muito legais e engraçadas, quando o solo que fazia, se conectava com alguma parte de sua alma. Era bonito de ver... Ele e o instrumento pareciam uma coisa só. Era como estar ouvindo poesia ao som de blues. Vi seu rosto ficar corado, quando ele notou que a mais de quarenta minutos, eu continuava a olhar para ele. O homem sorri, e aquele sorriso, era algo que me deixava desconsertada. Como um homem de quase 42 anos, podia sorrir feito uma criança de 3 anos? Era um sorriso ingênuo. Era tão fofo, que quanto mais ele me olhava de maneira suplicante e envergonhada, pedindo para que eu parasse com aquilo, mais eu olhava. Me vi levantar e ir até ele. Que desligou a guitarra e a colocou escorada ao amplificador que ele havia trago para o quarto. Quando seus braços estavam livres, me aproximei dele, que me puxou para seus braços, me fazendo dar risadas altas. "Você não pode ficar me olhando desse jeito, moça.", me viro de frente para ele, aperto sua cintura com minhas pernas. "Porque não? Você é lindo quando está tocando guitarra. Parece que são uma coisa só.", Ele segura meu rosto com seus longos dedos, e beija minha bochecha. "Você fala como uma daquelas garotas apaixonadas pela primeira vez. Boom! Você é!", ele passa a barba por fazer em meu pescoço, e eu protesto dando tapas em seu ombro para que ele parasse. "Você é um babaca.", faço bico e cruzo os braços. "Eu sei. Já fui mais.", ele me abraça e morde meu labio pendente. "Para com isso!", digo aos risos. "Não.", John me aperta em seus braços e me beija. Seus lábios quentes e macios, dançavam junto aos meus. Enquanto minhas mãos subiam por seu peito nu, até estarem puxando os cabelos de nuca. Ele é meu primeiro homem. Meu primeiro amor. Primeiro beijo... Ele é meu primeiro tudo. O poder de ouvir de sua boca que ele me amava, havia me mudado avassaladoramente. Deve ser por isso, que quanto mais nosso beijo ficava barulhento e profundo, mais minha pele se arrepiava. John me deixava sem ar. Quando seus lábios desistiam dos meus, para fazer uma  da extensão do meu pescoço até meu ombro. Me fazendo ir do estado solido, para líquido, perto de se tornar gasoso. Os gemidos que escapam de minha boca, o fazem rir, e olhar para ele agora, e encontrar seu olhar cheio de desejo e charme, me faziam ter certeza, de que não importa o que aconteça, meu coração, corpo e alma, o pertenciam. "Você é muito bom com a boca... Eu odeio você.", digo tentando recobrar a consciência, eu tinha marcado de sair com Lolita essa noite. "Espere até eu começar a usar esses dedos...", ele me joga na cama ficando sobre mim, John se afasta e desce seus dedos delicadamente pelo meu corpo, até suas mãos entrarem por baixo da camiseta sua, que eu usava, e apertar meus seios. "Para com isso! Eu preciso começar a me arrumar para sair com a Loli.", ele ignora o que eu disse e levanta minha camiseta, cobrindo minha barriga de beijos, até meus seios estarem expostos, e segurar um com uma mão, enquanto devorava o outro com a boca. INFERNO DE HOMEM!
Assistir aquilo em primeira pessoa era prazeroso demais, John era sensual a cada toque, a cada olhar... O homem nasceu com um talento nato! "Marie... Entre ficar comigo em casa, e sair com a Lolita, acho que sabemos bem com você ficaria.", a voz dele.... Deus! Fazia minha cabeça pegar fogo. "Tá. Tá bom, John. Faz o que você quiser comigo inferno!", me rendo de maneira dramática e ele joga a cabeça para trás aos riso. "Você é engraçada e deliciosa, quando esta com tesão. Eu realmente te amo!", ele me beija a boca. "Você é um filha da puta gostoso, John. É isso que você é!", digo com a boca colada na dele, e ele aperta a minha coxa, aos risos. "Eu amo como você quase não fala palavrão. Mas quando está brava ou excitada, você fica malvada.", mordo seu lábio e afasto a boca. "Posso ser malvada outras coisas também.", digo saliente. "Olha só, quem é a tímida agora?", mostro minha lingua e ele a suga. E novamente estamos na nossa bolha onde tudo é sensual e perfeito.

DEAR MARIE [JM] 1Onde histórias criam vida. Descubra agora