12 - Capítulo - Inevitável.

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E hoje era uma terça-feira, ultimo dia do feriado, eu aproveitei o máximo da minha mãe que nessas horas está sobrevoando em rumo ao Recife. Prometi que nas férias de janeiro irei visitá-la. 

Eu estava satisfeita com o quê esse feriado me trouxe, trouxe minha mãe de volta, ou quase satisfeita, o Felipe não deu um sinal de vida eu estaria preocupada se não visse fotos dele por meio de uma rede social, a Clara me mostrava cada passo dele, isso graças a Paula que custava em registrar cada momento do seu feriado junto com o Felipe e umas pessoas desconhecidas. 

Eu me encarava pelo espelho, levantei minha blusa deixei apenas minha barriga a amostra, eu me virava em varias ângulos e era nítido que eu emagreci em apenas quatro dias. Ouço meu celular tocar e desperto do transe. 

Eu desforrei a cama procurando o celular mas missão fracassada, o celular continuava tocando quando eu o vi em cima da cadeira sair correndo para pega-lo mas meu dedo mindinho bateu na quina da cama, me sentei na cama e respirei fundo para a dor aliviar, coloquei o pé sobre minha coxa para analisar, visualmente estava tudo normal mas a dor ainda continuava. O celular parou de tocar e com esforço fui andando para pega-lo. Meu coração acelerou quando eu vi no identificador de chamadas o nome dele, me esqueci totalmente da dor e retornei a ligação. 

Inicio da Ligação 

— Oi. — Falamos ao mesmo tempo e eu sorrir sem graça. 

— Liguei pra te chamar pra sair e não aceito não como resposta. — Apenas ao ouvir a sua voz meu corpo estremeceu. 

— Em plena terça-feira? — Perguntei surpresa. 

— Sim, passo na sua casa as oito, estou louco pra te ver. — Ele falou carinhosamente. 

Eu apertei meus lábios com força sentindo minhas bochechas corarem. 

— Tá bem. — Respondi animada. 

— Se cuida, Ca. 

Fim da Ligação. 

Assim que ele desligou encarei o meu celular que marcava seis e meia da noite. O seu convite me deixou nervosa, me sentei a cadeira e fiquei imaginando que lugar ele me levaria. 

O que não dava era ficar sentada enquanto a hora ia se aproximando. Me levantei e fui em direção ao guarda-roupa, o-abri rapidamente e fiquei encarando, eu não sabia o que vestir, cruzei os braços e fiquei parada como se as roupas fossem decidir por mim. 

— Vai sair pra onde? — Uma voz ecoou me assuntando e eu olhei imediatamente. 

— Não sei, o Felipe me convidou mas não sei o lugar que ele ira me levar. — Falei ainda encarando o guarda-roupa. 

— Que horas vocês vão? — A Clara novamente perguntou. 

— As oito. — Respondi apressada. 

— Faz o seguinte vai tomar que eu escolho uma roupa pra você. — Ela falou se animando.

— Você faria isso por mim? — A olhei e a mesma afirmou com a cabeça. — Meu Deus o que seria da minha vida sem você. — Falei em um tom brincalhão acompanhado com um sorriso no rosto. 

— Boba. — Ela me respondeu num mesmo tom. 

Ao passar por ela depositei um beijo em sua bochecha e a mesma me retribuiu com um abraço. Entrei no banheiro, tranquei a porta e entrei no box do chuveiro, deixei a água quente cair por toda extensão do meu corpo e isso era bastante relaxante, o vidro do box estava embaçado por causa da temperatura da água. Lavei meus cabelos, e me ensaboei. Eu poderia passar o resto da noite ali mas escutei batidas na porta e com certeza seria da Clara me alertando o horário, me enxuguei e voltei para o quatro. 

Chora MeninaOnde histórias criam vida. Descubra agora