Quando abriu os olhos o quarto já estava claro, resultado de cortinas abertas na noite anterior. O dia estava abafado e com a presença de feixes da luz do sol, Ettore precisou piscar algumas vezes para se acostumar com a claridade.
Entrou no banheiro indo direto ao box. Tomou uma ducha quente, rápida, só para despertar. Saiu e enxugou o corpo.
Vestiu um conjunto de terno cinza, optando apenas em não pôr uma gravata. Terminou de se arrumar e desceu para tomar o café. Encontrou Martina na cozinha, uma senhora responsável pela cozinha.
Serviu-se de café, tomando o mais rápido que o líquido quente permitiu.
Tão rápido quanto começou, terminou. Saiu de casa e deu partida no carro, dirigindo em direção ao banco.
De poucas coisas que prezava, o trabalho era uma delas. Gostava de fazê-lo em excelência. Também era uma forma de se distrair.
E agora com o casamento, ele queria esquecer o máximo da vida pessoal e focar no trabalho. Esquecer-se do quanto sua vida podia ser um inferno só para chegar ao topo.
Estacionou o carro em frente ao grande prédio e saiu rápido do veículo, entrando no prédio.
Pegou o elevador e subiu para o seu andar. Cumprimentou algumas pouquíssimas pessoas que passavam pelo corredor, não eram todas as pessoas que o homem considerava digno de sua atenção, e entrou em sua sala. Colocou a maleta no sofá e se aproximou de mesa, tirando o paletó para colocá-lo no encosto da cadeira.
Herdar a cadeira do pai no banco, assumindo sua posição como presidente foi um trabalho árduo. Precisou trabalhar duro para ganhar confiança.
Acreditava que assim como no banco tinha sido difícil na Giostra não seria diferente. Então, levava a presidência como um teste, porque sabia que mesmo longe as garras de seu pai ainda atuava de forma invisível sobre o estabelecimento.
A família tinha uma rede de bancos entrelaçados a boates e bares espalhados pelo país e pela Europa. Os bancos era por onde o dinheiro passava, uma forma que os Bertinelli tinham encontrado de lavar o dinheiro. Se antes os bares e boates eram por diversão, agora eram parte de quem eram.
O banco que tinha se tornado a diversão. Também era fácil ver o cofre cheio quando existiam tantas burocráticas e impostos altos. Servir a elite europeia não era uma missão difícil.
Estava examinando alguns documentos, que já estavam em sua mesa por dias, planejava servir empresas ou pessoas físicas menos favorecidas com mais empréstimos e financiamentos.
Logo mais teria uma reunião com a equipe de marketing, era meio do ano, então, para fecha-lo com sucesso precisava ter algo mais.
Fiorella, sua secretária, entrou na sala depois de bater algumas vezes.
― Vamos revisar, então?
A mulher entrou sorridente na sala, com um bloco e uma caneta em mãos. Como sempre fazia minutos antes de uma reunião.
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Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)
ActionDiabo. Foi assim que Ettore Bertinelli passou a ser chamado por aqueles que tinham suas vidas em uma balança e uma vez que ele achasse que alguém estivesse errado ou pensasse que algo está errado, ele ia à caça. Eliminando de forma impiedosa quem es...