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A porta do carro luxuoso foi aberta pelo motorista assim que parou frente ao casarão Bertinelli

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A porta do carro luxuoso foi aberta pelo motorista assim que parou frente ao casarão Bertinelli.

Na primeira oportunidade que ambos tiveram fugiram da desastrosa festa, que apesar de perfeita não trazia agrado algum para alguma das partes envolvidas.

Ettore conduziu Helena até o andar superior da cama, ascendendo apenas algumas luzes pelo caminho para facilitar a locomoção, pois mesmo que conhecesse a casa sua esposa não conhecia.

Abriu a porta de seu quarto com pesar, era a primeira vez que levava alguma mulher para aquele lugar. Era apenas seu e agora teria que compartilhar com uma pessoa que mal conhecia.

Deu-lhe passagem a vendo olhar pelo quarto, não sabia dizer se era pela curiosidade ou pelo nervosismo do que iram fazer, mas ela parecia prestar atenção nos detalhes.

Recebeu novamente aquele sorriso, que já tinha perdido a conta de quantos sorrisos da mulher já tinha ganhado, ela não parecia tensa quando se aproximou, fazendo-o agradecer aos céus por não ser nenhuma virgem.

― Me tire desse vestido, Ettore. Me faça tua.

Foi tão direta quanto possível, dando-lhe as costas para que pudesse abrir o vestido. Ele abriu o primeiro botão, prendendo a respiração. Mas quanto mais botões abria, mais o cheiro dela o encantava. Não tinha um cheiro de perfume barato, nem cheiro de puta enjoada.

Era um cheiro doce, delicado. Passou o dedo pela coluna dela, sentindo-a se arrepiar. Respondendo rápido ao seu toque, como se aquilo fosse familiar.

― Você é tão cheirosa.

Elogiou-a beijando o ombro exposto depois de descer as alças do vestido. Desceu ainda mais o pano, o vendo cair aos pés da mulher. Ela saiu de dentro dele e se virou sob os calcanhares, os olhos tímidos carregavam um pouco de ingenuidade.

Passou os olhos pelo corpo dela com admiração, era um corpo quente, sem exageros, parecia esculpido. O corpo pequeno estava coberto apenas por uma renda branca.

Quando sentiu o rosto de Helena se aproximar, roçando levemente seus narizes ele podia imaginar o que aconteceria. Por uma fraqueza fechou os olhos e esperou por aquilo, mas ao sentir a respiração quente sob si, ele se afastou.

― Sem beijos.

― Qual o problema? Eu sou sua esposa.

― Shhh, não fale mais nada. Curta esse momento. Eu estou aqui, não era isso que queria?

Mesmo que Helena estivesse confusa com tudo, as palavras do homem causaram-lhe formigamentos em seu ventre, eram as palavras certas, no momento certo. Ela realmente queria estar com ele, mesmo que estivesse nervosa com a intensidade nos gestos que ele tinha.

Ettore encheu uma taça com o espumante que tinha sido posto em seu quarto especialmente para aquela ocasião.

― Aceita? ― Ofereceu-lhe a taça, sem tirar os olhos do corpo seminu da sua mulher que insistia em se encolher.

Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora