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Foi aqui que pediram um capítulo? Aí está.

Boa leitura, passarinhos.

— Senhor, temo que o que descobrimos não irá agradá-lo

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— Senhor, temo que o que descobrimos não irá agradá-lo. — Luca, que foi o responsável de cuidar de Mário, estava em pé, no escritório, com a cabeça baixa.

— E o que descobriu?

— O dinheiro que enche as contas de Mário vem de conta em seu banco, na verdade são várias. O dinheiro que paga ele são criptomoedas.

Ettore tinha uma lista com os senhores que usavam aquele serviço, mas também tinham pessoas anônimas. Era serviço que bem lhe recompensava no final, mas agora não valeu de nada. Um anônimo que estava a serviço de outro.

Seu rastreio se tornava impossível, uma vez que era criptografado.

— Solte Mário, mas fique em sua cola. Coloque alguém em seu escritório e o proíba de publicar qualquer vírgula se estiver associada ao meu nome. — Ettore ordenou para o homem. — Agora vá.

Luca saiu rapidamente do cômodo e quem entrou foi Giuseppe. Era o homem de confiança de Lorenzo, eles estavam sempre juntos, era hora de testar para saber se ele também estava envolvido.

— Senhor, mandou que me chamasse?

— Sim, sente-se, Giuseppe. Temos um assunto sério.

E assim ele o fez, ocupando uma cadeira frente à mesa no centro da sala.

— O que posso fazer?

— Vigiar Lorenzo. Quero saber de tudo que o envolva. Quantos passos ele dá, quantas gotas de água ele bebe e até quantas vezes ele vai ao banheiro.

Giuseppe parecia confuso com aquilo e Ettore odiava profundamente aquele homem, na verdade os dois, uma vez que Lorenzo também era o alvo de seu ódio. No entanto, podia ser uma ótima chance de eliminar dois jogadores em uma única jogada. Seu sogro apresentou Giuseppe e de primeira seu pai o aceitou, tê-lo internado era o melhor que poderia ter acontecido.

— Por que? Ele sempre foi de extrema confiança para esta famiglia.

— Tem algum problema em fazer o que eu mando? — Ettore perguntou sem querer dar detalhes para Giuseppe. — Porque se tiver a porta está aberta, me fale logo e eu acabo logo com isso.

A porta aberta não simbolizava que ele poderia sair quando quisesse, na verdade era uma passagem direta para o mundo dos mortos.

— Não, senhor. Só quero saber se tem um motivo, algo que devo me atentar.

— Só não deixe que saia da cidade. Quero-o em Palermo, tenho planos que o envolvem, mas quero ter certeza primeiro. — Era a sua morte e para isso Lorenzo não podia sair de suas vistas, enquanto formulava provas para sua sentença perante o conselho.

Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora