Bônus

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Por aqui nós adoramos um suspense, então vamos de bônus com nossa Heleninha.

Aproveitem para matar a saudade dela, agora ela vai estar mais presente, a sua volta está próxima, assim como a chegada de bolinha.

E será que esse casal vai se separar antes mesmo de terem tido a chance de se amarem verdadeiramente?

Que o senhor me castigue com todo o seu rigor se outra coisa que não a morte me separar de ti.

Estou explodindo como fogos no dia 4 de julhoEntão me colora e me assopre para longeEstou quebrado no auge da minha vidaEntão aceite e me deixe fugir(Rise up - Imagine Dragons)

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Estou explodindo como fogos no dia 4 de julho
Então me colora e me assopre para longe
Estou quebrado no auge da minha vida
Então aceite e me deixe fugir
(Rise up - Imagine Dragons)

Helena Bertinelli

― ETTORE! ― Helena gritou no segundo que abriu os olhos. Totalmente atordoada com o pesadelo que teve, ainda sem acreditar naqueles imagens trágicas que perturbaram o seu sono.

Seu marido estava morto. Tudo tinha sido em vão.

Nunca tinha tido um sonho como aquele, tão realista, que mexesse tanto com seus sentimentos. O seu coração estava acelerado e as lágrimas insistiam em escorrer por seu rosto. Não podia ser real, mas por que sentia como se uma parte sua tivesse sido arrancada? Como se fosse uma visão e não um pesadelo?

Seus olhos estavam fixos em suas mãos, ainda podia visualizar o sangue carmim manjando seus dedos. Pela primeira ignorou os movimentos em seu ventre, estava machucada demais para acalmar a menina que também parecia assustada, como se sentisse aquele medo.

O medo de perder Ettore.

Para tirar aquele pesadelo de vez de seus pensamentos precisava ouvir seu marido, precisava colocar os olhos dele mesmo que fosse através da tela fria do notebook, não podia continuar com aquela angústia que apertava o seu peito. Por isso se levantou da cama em um sobressalto, ignorou a tontura e seguiu para fora do quarto, atrás do único que podia dar as respostas que ela queria.

Procurou por toda a casa, cada cômodo, cada cantinho e não encontrou em lugar algum Guillermo, mas estava determinada a falar com seu marido e por isso aproveitou que aparentemente estava sozinha em casa, e seguiu para o quarto do homem que seu marido confiou a sua vida.

Precisava encontrar um dos celulares que tinha a linha segura, ainda tinha um fio de lucidez para pensar na segurança de sua filha. Mexeu nas gavetas, revirou o armário, mochilas e qualquer lugar que fosse possível, mas não encontrou nada que fosse útil. Lembrou-se da cozinheira da casa, ela tinha uma filha jovem, podia pedir ajuda a ela com algum aparelho que tivesse acesso a internet.

Por sorte encontrou a jovem Eiza regando as flores no jardim.

― Eiza, preciso que me ajude com uma coisa. ― Helena já chegou falando rapidamente. ― Você tem um celular?

Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora