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Estranhamento tudo estava em silêncio há exatos doze dias

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Estranhamento tudo estava em silêncio há exatos doze dias.

Andrei tinha sido morto há doze dias, sua cabeça já estava enterrada em solo russo e nada aconteceu. Nenhuma resposta, nenhuma retaliação, nada estranho ou fora do normal o bastante para que chamasse a atenção. Tirando é claro pela vinda de uma associada, mas que certamente era coincidência.

A família Vialenco embora não tivesse uma participação direta nos assuntos referentes à Giostra, a participação indireta tinha uma demasiada influência da região noroeste do país e era por isso que Ettore ainda estava surpreso e ainda mais por ser Vivienne.

Em outras oportunidades viu a família Vialenco ser representada por seu patriarca, Massimiliano, não por sua filha. No entanto, se aqui estava um motivo grandioso precisava existir e por isso enviou um carro para buscá-la no aeroporto.

― Senhor.. ― Vivianne entrou pela porta com uma expressão que não era fácil de ser lida. ― Permissão?

― Sim, sim. Sente-se, por favor.

Ele autorizou, presumindo que Vivienne precisava conversar e não era nada educado não permitir que uma senhorita sentasse para falar, ainda mais uma que veio de longe.

― Eu tenho uma denúncia a fazer. ― Ela falou rapidamente, sem procurar por outras palavras ou fazer rodeios. ― E por isso meu pai não está presente.

Ettore não entendeu o peso daquelas palavras, não sabia se acreditava naquela honestidade ou se colocava a faca em seu pescoço, pessoas não mentiam sob ameaças. Bertinelli balançou a cabeça levemente, querendo impedir aqueles pensamentos.

― Devo presumir por sua presença, e não a dele, que Massimiliano está envolvido.

Ele observou Vivienne balançar a cabeça positivamente.

― Primeiro eram apenas boatos... Ou talvez uma ideia... Um pensamento de que uma revolução precisava ser feita. Então, um por um foi se levantando. ― Vivienne que foi rápida agora fazia rodeios. ― Sua cabeça está a prêmio, Lorenzo caiu e só mais inimigos se levaram. Ele quem começou com a revolução e morreu tarde demais.

― Revolução? ― Perguntou ainda sem entender ou não queria entender. ― Como sabe? Como descobriu tudo, Vivienne? Por que me contar?

É óbvio que iria fazer aquelas perguntas, muito era falado sobre ele e teorias da conspiração como aquela, mas pouca coisa realmente era verdadeira e deveria ser levado em consideração. Com Vivienne não seria em nada diferente.

Como Dante e Guillermo não viram aquilo? Talvez porque a mulher faz o que o homem não sabe e quando este sabe, ela faz melhor. Ettore precisava assumir aquilo, tinha provado daquele conhecimento e daquele sabor ácido e poderoso com Helena e, então, não subestimava uma mulher ainda mais em saltos tão finos e altos quanto os de Vivienne.

Giostra - Máfia Siciliana (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora