Te Espero No Farol

Aquela Tragada Sexy

Aqui estou eu de novo, meus amores. Demorei, mas cheguei.

Queria dedicar esse capítulo a LaurCamzJaurCabello que além de ler essa fic também acompanha minhas outras 😍😍 quem mais aqui acompanha? Diz que eu já dedico no próximo capítulo também 😍

Mas também quero agradecer a todo mundo que sempre está aqui. Vocês são muito importantes pra mim. Obrigada por tudo ♥️♥️♥️

Boa leitura, nenéns 💜

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Já era seis da manhã quando Gabriela, exausta, encostou no parapeito da janela e acendeu um cigarro - o terceiro da noite. Toda pausa que faziam no sexo, ela ia até ali puxar uma fumaça para aliviar toda a loucura que estava vivendo naquela sala de estar escura.

Nas duas primeiras vezes, Peixinho não se juntou a ela. Ficou deitada no sofá olhando para o teto enquanto tentava controlar a sua frequência cardíaca. Aproveitava para pensar um pouco sobre tudo que estava acontecendo, mas não conseguia se concentrar, e todas as vezes os pensamentos eram interrompidos por Gabriela deitando sobre seu corpo para mais uma rodada.

Estava exaurida, mas ainda assim levantou dessa vez e foi até onde ela estava. Ambas estavam nuas, mas ali não havia mais espaço para a vergonha.   Encostou a lateral do corpo no parapeito e se pôs de frente para ela, pegando o cigarro dos dedos melados do seu próprio gozo e tragando longamente. A fumaça preencheu seus pulmões e aliviou um pouco todo aquele misto de sensações. Só fumava quando estava com ela.

E Peixinho o fazia em silêncio, observando cada detalhe de Gabriela, ainda tentando entender como diabos tudo aquilo aconteceu, como foi que sua vida havia dado uma reviravolta tão grande. Tragando mais uma vez, olhou pela janela e observou os poucos carros passando na rua lá embaixo. Era domingo e a maioria das pessoas estavam dormindo. Naquele momento a bebida alcoólica já havia passado o efeito há muito tempo, mas o fogo que ambas tinham era insaciável. Por mais que se esgotassem, lá estavam de novo para mais uma rodada.

A saudade era o sentimento mais perigoso e doloroso de todos. Era como se quisessem compensar os dias em que ficaram separadas.

Durante as vezes em que transaram, Carolina sentiu que estava cada vez mais solta em relação a paulista. Em algumas coisas ainda hesitava um pouco, como quando ela pediu para fazerem a posição 69. Acabou travando no meio do caminho e ficou com receio de que ela ficasse com raiva ou chateada, mas ao invés disso Gabriela apenas riu e a chamou de linda. Também se sentia insegura quanto a penetração, nela no caso. Como vinha de relacionamentos com homem, bancar a passiva era muito mais fácil do que tomar as rédeas da situação, mas na última rodada, acabou testando para ver como era.

Foi horrível!

Não horrível no sentido de não ter gostado de fazer, mas horrível porque não sabia o que estava fazendo. A mulher sabe sim onde a outra sentia prazer, mas parecia que todo lugar que Gabriela deveria sentir era o errado. Ainda assim ela havia jurado de dedinho que tinha sido bom, o que Carol duvidava muito, embora ela tenha chegado ao orgasmo sem muito esforço. Achou que encontrar o clitóris era bem mais fácil do que o ponto G.

Tinha muito o que aprender ainda.

- O que acha de a gente dormir agora? - Gabriela a olhava nos olhos enquanto tragava o cigarro daquela maneira sexy que Peixinho amava.

Do lado de fora, o céu ficava cada vez mais claro, iluminando a sala antes escura. Peixinho sorria, totalmente encantada com o jogo de cores que a pele dela tomou com a luz do dia.