Venha, Nega, Vá

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OIIIIII meus amores. Como vocês estão? Que tal um capítulo bem lindo e fresquinho pra vocês?

Se preparem para muitos mimos.

Beijinhos, amo vocês ♥️

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No dia que entrou naquela enorme casa, vigiada por câmeras em cada canto que você podia e não podia imaginar, nunca pensou que chegaria onde chegou. Muita gente a achava burra e inconsequente, uma garota que mal saiu das fraldas que só sabia ser engraçadinha e nada mais, não ganhava as provas e so servia para completar o time mais fraco antes das partidas.

Depois que foi expulsa do reality, Hari pensou que nada mais daria certo. Seria uma das finalistas se não tivesse brigado com Paula àquela noite e consequentemente a empurrado, mas recebeu tanto carinho do lado de fora que até hoje não acreditava na reviravolta que sua vida tinha tomado. Terminou os estudos enquanto trabalhava muito para conseguir juntar uma grana.

Na época ninguém dava nada por sua amizade com Carol, sempre diziam que a baiana estava sendo falsa, pois quando começaram a se aproximar de verdade foi logo após Bella ser eliminada e ela ficar praticamente sozinha - exceto por Gabriela, que era um problema a parte. E sua amizade com ela cresceu tanto que não conseguia passar um dia sem trocar mensagens, sem trocar um chamego por áudio ou ligação.

Acabou sendo através dela que conheceu Natália Barradas, a mulher com quem havia passado os últimos quatro meses conversando do horário de acordar até o horário de dormir. Uma coisa louca que acabou acarretando em uma amizade forte e avassaladora. Natália tinha o poder de fazer as pessoas se curvarem aos seus pés sem o mínimo de esforço para isso, ela era como um furacão desgovernado, que bagunçava a vida de todos ao redor somente por passar, destruindo tudo que tocava.

Era assim que Hariany se sentia, destruída por dentro toda vez que Natália simplesmente abria boca. Não era uma destruição ruim, se é que essa analogia existia. Gostava da sensação que ela lhe causava, mas a cada dia que passava, acabava percebendo que não passaria daquilo. Que estava começando a alimentar uma coisa que poderia não existir, embora por dentro alguma coisa dizia que ela sentia o mesmo.

Agora estava ali, beijando-a e se perguntando em pensamento se aquela seria apenas mais uma vez para Natália, como havia sido a primeira vez que se beijaram e também em que fizeram amor. Não queria acreditar nisso, queria que fosse real, que ela estivesse ali de corpo e alma, mas no fundo sentia medo. Muito medo de quebrar a cara.

Natália estava nua da cintura para cima, mas não parecia se importar muito com esse fato. E Hari também não se importava nem um pouco. Apertando os seios macios, aprofundou o beijo e enlaçou sua língua na dela, transmitindo todo o mix de sensações que ela lhe causava. Queria tê-la beijado no aeroporto, assim que a viu, mas aprendeu a respeitar o tempo das pessoas. Se tivesse que ser, seria.

Com esse pensamento, acabou sorrindo contra os lábios dela, que franziu as sobrancelhas e suspendeu o beijo, se afastando com um sorriso de dúvida.

- O que foi?

- Nada, uai - Hari deu uma risadinha e a puxou para ainda mais perto, terminando de colar os corpos.

- Você tá sorrindo aí feito boba. Me conte.

- Não é nada, véi - e voltou a rir. - Eu só estou feliz porque tô beijando você.

- Oxente - a baiana sorriu sem jeito. - Deixe de ser boba.

- Não tenho culpa não, sô, sempre fico boba perto de você.

Se ela ia falar alguma coisa, Hari não sabia, mas voltou a beijá-la naquele momento. Não conseguia mais se conter, não com ela nua da cintura para cima, não quando ela quem teve a iniciativa. Ela, que ficou martelando por meses que não teriam nada, que preferia manter como amizade, pois era hetero e jamais se veria em um relacionamento com uma mulher.

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