Te Espero No Farol

Véspera de Natal

OLHA QUEM VOLTOU!!! É, eu tô meio enferrujada, então tenha paciência comigo. Foi difícil escrever alguma coisa depois de tanto tempo parada. Não vou dar desculpas de nada, exceto que minha vida parou na faculdade e depois veio trabalho. Aí já tinha passado muito tempo, esfriei, mas tô de volta.

Espero que ainda tenha alguém aqui pra ler kkkkkkk os próximos capítulos serão vem mais encaminhados, eu prometo.

BEIJOOOOOOS. To com saudade das minhas gafishers.

Até o próximo capítulo !!sz

+_+_+

Depois de todos aqueles pedidos repentinos e acertos - ou desacertos - de casais, a semana passou mais rápido do que todos esperavam. O último mês do ano tinha dessas coisas, geralmente parecia que era composto por apenas dez dias, justamente pela montanha de compromissos que surgia a partir do dia primeiro de dezembro. Era encontros com amigos, comemorações de trabalho, festas de despedidas e uma energia que Carolina Peixinho amava estar envolta.

Depois do pedido de casamento, não foi como se realmente tudo tivesse mudado entre ela e Gabriela. Estavam noivas e isso era excelente, inesquecível, mas a vida continuava e não dava tempo para você parar e deixar tudo de lado para planejar um casamento. Por isso decidiram esperar as datas comemorativas passarem - e isso incluía o Carnaval - para decidirem quando casariam.

Foi uma decisão das duas, pois estavam atarefadas demais com trabalho e outras coisas, não teriam muito tempo para dedicar a isso. O que não significava não estar contente com isso, muito pelo contrário, Carolina acordava todos dias com um sorriso imenso no rosto, pois sabia que estava tudo bem entre ela e Gabriela. E, o melhor de tudo no planeta, agora moravam uma perto da outra. Era menos de trinta minutos de distância e podiam dormir uma na casa da outra quando bem entendessem - vulgo, todos os dias.

Era dia 23 de dezembro quando levantou da cama de Gab, às 5:35 da manhã, e foi direto para o banheiro fazer sua higiene matinal. Planejava sair às 6 parar dar uma corrida na praia e depois, antes de sair para resolver assuntos de trabalho com Clara, tomar um café reforçado com o amor de sua vida, que recusava sair da cama antes das dez.

Por isso tomou apenas um suco de melancia depois de se vestir adequadamente para correr e saiu do apartamento. Não antes de ir até o quarto e dar uma conferida na negra linda que dormia de conchinha com o seu travesseiro, enquanto a cabeleira rebelde descansava no próprio. A cena a fez sorrir, então foi até a cama e deu-lhe um selinho breve.

Gabriela nem se mexeu e Carol soltou uma risadinha, deixando o apartamento logo em seguida.

Quando chegou no térreo, acabou se surpreendendo ao dar de cara com uma loira vestida com roupas de ginástica e fones de ouvido no último volume, tão alto que Carolina conseguia ouvir o zumbido de longe. Ao vê-la, Natália retirou um dos fones e sorriu. Estava com cara de sono, mas a energia boa vibrava mais alto que o aparelho no ouvido.

Há muito tempo não via sua amiga emanar uma energia tão gostosa, mesmo sendo tão alto astral. Depois que Hari apareceu, alguma coisa dentro dela mudou e para melhor. Peixinho estava muito feliz por isso, muito mesmo.

- Oxe, nega. Bom dia né? - Aproximou dela e abraçou a melhor amiga. - Eu nem sabia que cê vinha comigo hoje.

- Decidi de última hora, pois acabei vindo dormir aqui na Hari ontem - Nat deu de ombros e riu quando a amiga fez uma cara maliciosa. - Deixe de bobeira, menina.

- Eu não disse nada, véi.

Rindo, as duas seguiram juntas na direção da praia, ainda sem correr. Conversaram coisas triviais e Nat comentou sobre como seu trabalho estava louco, mas que estava muito feliz por ter chegado o tão sonhado recesso, que só terminaria dia 5 de janeiro.