Coisa de Bêbado

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Depois da tentativa de conversa no meio da madrugada, Gabriela calou a boca de Carolina de uma vez por todas. Por Deus, ela tinha o dom de querer conversar no momento mais importuno. Era impressionante!

Por isso não deixou que ela falasse novamente. Simplesmente e beijou e não desgrudou a boca da dela até que ela estivesse ofegante demais para falar qualquer coisa. Foi a única forma que encontrou de fazer tudo que queria sem que ela tivesse qualquer chance de interromper, porque a bebida alcoólica indicava a todo instante que ela queria porque queria conversar sobre as coisas que tinham acontecido na festa.

De manhã teriam tempo suficiente para isso, como ela não conseguia perceber?

Beijar Carolina era algo que Gabi ainda não conseguia descrever. Seu corpo reagia prontamente a cada toque dela, por mais mínimo que fosse. Aquela baiana não era um mal caminho, ela era o conjunto de todas as possíveis estradas que levavam ao inferno. Não tinha outra explicação.

Estava deitada por sobre o corpo minúsculo, beijando os lábios macios e acariciando a pele bronzeada das coxas atléticas. Mordeu-lhe o lábio inferior e a ouviu suspirar enquanto subia o vestido até a altura da cintura dela. Queria deixá-la nua logo, por isso não enrolou, apenas puxou o tecido até deixá-la apenas de lingerie preta.

E isso pareceu ser um empurrão que Carol precisava, porque ela se mexeu embaixo do seu corpo e se sentou, obrigando Gabi fazer o mesmo. Então ela esticou os braços para frente e começou a lhe despir, tirando primeiro o cropped e depois o saião. Gabriela estava apenas de calcinha, o que instigou a baixinha a acariciar seus seios enquanto lhe olhava nos olhos.

Ela era uma tentação.

Por isso voltou a beijá-la. Um beijo mais urgente e cheio de vontade. Gabriela a jogou contra o colchão outra vez e deixou os lábios para provar a pele macia. Distribuiu beijos, lambidas e mordidas por toda a extensão do colo enquanto uma mão livre se livrava do fecho do sutiã, liberando rapidamente os seios redondos e perfeitos, que logo foram abocanhado sem delongas.

Peixinho arfou, arqueando as costas na direção da Paulista, que continuava a chupar e lamber o mamilo esquerdo como se sua vida dependesse daquilo. A mão livre apertava e massageava o outro, vez ou outra brincando com o mamilo entre os dedos e a levando a loucura. E ela respondia com as mãos, puxando seus cabelos, os lençóis e arranhando suas costas em um sinal claro de um simples desespero.

Gostava de levá-la a loucura, gostava do quanto ela ficava vulnerável enquanto a tocava daquele jeito tão íntimo. Carolina gemendo era uma obra de arte, a mais cara do planeta.

Mais uma vez, voltou a beijá-la na boca, roubando-lhe o pouco de fôlego que ela havia recuperado. Envolveu sua língua na dela e a chupou para dentro da sua própria boca, sugando-a por longos segundos ao mesmo tempo em que uma de suas mãos descia até a calcinha de renda preta para acariciar o sexo encharcado de prazer.

Peixinho puxou a língua da boca de Gabriela e gemeu quando os dedos adentraram sua peça íntima e encontraram o ponto de pulso constante e molhado.

- Puta que pariu, amor. Você tá muito molhada.

Os dedos ávidos explicavam cada parte do sexo latejante, vagando entre a entrada e o clitóris. Peixinho estava ficando louca com aquilo e ela mal tinha começado.

- Ain, Gab... - a baiana gemeu, pendendo a cabeça para trás e abrindo espaço para que Gabriela atacasse seu pescoço.

- Eu ainda não fiz nada - ela sussurrou com o rosto ainda sobre o pescoço de Peixinho, mas o ergueu para olhá-la bem de perto. - Fica de quatro pra mim.

Peixinho engoliu a seco, olhando a percursionista nos olhos, bem de perto. Mordeu o lábio de um jeito tão sexy que a viu gemer somente por presenciar a cena. Só aquele pedido a fez ficar ainda mais molhada do que já estava, se é que isso era mesmo possível.

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