JANE - 01

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(OFF)

Dia de lançamento e eu não pude faltar com vocês, porém, antes de soltar o primeiro capítulo logo abaixo queria deixar algumas coisas esclarecidas:

 — Em meu planejamento, estarei disponibilizando capítulo aqui as: Quintas e Sextas-feiras.

— É importante lembra-los de que tenho dois empregos mesmo que poucos saibam e que sou '' casada'' então além dos dois empregos (um de dia, outro de noite) tenho esposo para dar atenção e outras coisas para fazer.

— Escrever esse livro não é a minha profissão e sim um Hobby que estou fazendo após um ano de puro bloqueio.

— Os comentários de vocês são muito importantes para mim. Se for crítica construtiva farei de tudo para melhorar, se for elogio é uma motivação a mais para mim.

— Não terá muita cena ''hot'' primeiro que eu sou péssima para escrever, então quando for colocar, colocarei quando for de extrema necessidade.

— Sigam-me no Instagram: _marielidbueno.

— Serão quatro capítulos por semana: Dois na quinta-feira e dois na Sexta-feira.

Sejam bem-vindos! Jane, Michel e Gabriel irão adorar passar um tempo com vocês.


>>>>>> ♥♥♥>>>>>>

—Aceite Jane, o noivo não veio. - Elizabeth, sua mãe dizia.

— Ele... Ele tem que vir, é o nosso casamento. - com lágrimas nos olhos ela dizia.

—Ele te deixou querida, deixou você e o Gabriel.

NÃOOOOO.

E então, duas mãozinhas me tocaram o braço , assuntando-me fazendo com que eu acordasse daquele pesadelo horrível.
Pude sentir claramente o suor escorrendo pelas minhas costas e também por minha testa.
Eu odiava lembrar.
Odiava sonhar com aquele dia.

— Mãe, não consigo dormir. - Gabriel diz coçando os olhos.

—Deite-se comigo meu filho. - o puxei para cima da minha cama, aninhando-o em meu colo, assim como fazia quando ele era apenas um bebê.

Hoje meu filho já estava "beirando" seus oito anos.

—Posso faltar amanhã da escola?

—Não querido. Amanhã você tem prova, lembra?

—Mas eu já passei de ano mãe, não preciso fazer essa prova.
Sorrio.

—Claro que precisa. Agora vamos dormir que já está tarde.
Olhei no relógio de cabeceira e batiam aproximadamente três e quarenta da manhã.
Respirei fundo pois amanhã seria um dia corrido na agência em que trabalhava e com certeza eu estaria com muito sono.
Passados alguns minutos , quando achei que Gabriel já estava dormindo, o escutei perguntar:

—Mãe, aonde está o meu pai?
Senti o meu corpo inteiro gelar por dentro, nunca havia comentado com ele sobre seu pai por achar que não houvesse necessidade, mas tinha e agora eu estava quase que num beco sem saída pois não sabia o que responder.
Respirei fundo.

— Hein mãe? Porque não me fala dele?
Sentou -se na cama, cruzou as pernas parando de frente para mim.
A verdade era e sempre será a melhor escolha.

— O seu pai filho, nos deixou, quando você ainda era bem novinho.

—Novinho quanto?

— Você ainda estava em meu ventre.

—E porque ele nos deixou?

— O amor dele por nós não era suficiente.
Sinto meus olhos logo se encherem de lágrimas, aquela era uma ferida que talvez nunca fosse cicatrizar.

—Que pena. Sempre quis ter um pai para ele poder jogar video-game comigo, futebol, coisas que os pais fazem, sabe?

—Eu não sou suficiente? - perguntei apreensiva.

—Claro que é, mas mãe. Vamos aceitar que você não sabe jogar video-game e que também tem duas pernas esquerdas para jogar futebol. - riu.

— Que ofensa, eu sou muito boa. - brinquei.

—Como jogadora de futebol, você é uma excelente mãe. - jogou-me uma piscadela.

—Vamos dormir? 

— Vamos mas antes... Como ele era?

— Como assim?

—De aparência.

— Igualzinho a você. Cabelo curtinho, nariz pequeno, olhos cor de mel e o queixo com o mesmo furinho que o seu. - digo relembrando.

—Então ele era lindo.

— Bastante mas, você é mais. Eu garanto! Agora, vamos dormir.
O puxei para mim de novo e fechei os olhos, sequei rapidamente uma lágrima que escorreu e novamente a minha pérola disse:

— Mãe, não foi nós que perdemos meu pai, foi ele quem perdeu a chance de ter uma família top. Eu te amo, boa noite.
Eu sequer respondi.
Acaricei seus cabelos até sua respiração ficar pesada.
Eu amava o meu filho mais do que tudo na vida e ele foi a única coisa boa que Michel me trouxe.

RECOMEÇO POR AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora