Bom dia queridos(as)! Vocês estão sendo tão presente na história, que decidi como agradecimento liberar esse capítulo para vocês. Espero que gostem e claro, não se esqueçam de me dizer o que estão achando da história pois é muito importante para mim.
Um beijo, bom sábado! ♥
JANE
De tanto pensar no infeliz reencontro que tive com Michel, agora minha cabeça doia e não havia aspirina que fizesse passar.
Enquanto preparava o doce, Gabriel jogava videogame na sala, em um lugar que eu pudesse vê-lo, pedi para ficar no lugar que pudesse enxerga-lo depois que tive que rever seu pai e não duvido de sua capacidade de querer se aproximar oito anos depois do menino.
Ovos, ok.
Creme de leite, ok.
Claras, ok.
E assim eu terminava de fazer a receita que minha mãe havia me ensinado, suflê de chocolate com calda de café.
Estava terminando de colocar na tigela quando de soslaio olhei para sala e Michel estava sentando-se ao lado de Gabriel.
Filho da puta.
Deixei o doce rapidamente de lado e caminhei calmamente até a sala, os dois conversavam animadamente e Michel estava disposto a aprender jogar o jogo que Gabriel era viciado.
— Atrapalho? - pergunto com os braços cruzados.
— Claro que não mãe linda, já terminou o doce? - perguntou curioso.
— Estou quase.
— O tio Michel está me fazendo companhia.
Michel me olhou com um sorriso enquanto eu arqueei a sobrancelha.
— Ele não é seu tio querido, não precisa chama-lo desta forma.
— Prefere que ele me chame como? - Michel perguntou cruzando os braços.
Eu sabia muito bem o que ele queria dizer com aquilo.
— De nada, ou melhor, apenas Michel.
Soei mais rude do que deveria.
— Sabe o jogo que você não consegue aprender mãe? Ele aprendeu fácil, fácil. - diz contente.
— Que legal. - respondi.
Pensei por alguns segundos até que me lembrei de que o rapazinho ainda não tinha tomado banho.
— E o banho Biel? - pergunto.
— Nunca nem vi. - riu.
Michel gargalhou.
Babaca.
— Mas agora irá enxergar, vamos direto para o banho. - falei indo até o mesmo e tirando delicadamente o celular de suas mãos.
— Poxa mãe, queria ficar só mais um pouquinho. - resmungou.
— Você tem a vida todinha para ficar, mas agora, vá tomar banho.
— Você me espera tio Michel? - perguntou com os olhos brilhando.
Inferno.
— Se sua mãe deixar espero sim. - respondeu o embuste jogando-me um olhar suspeito.
— Claro que ela deixa. Já volto então.
E assim subiu as escadas correndo por pouco caindo.
Quando sumiu de nossos olhos, aproximei-me de Michel.
— O que você pensa que está fazendo?
— Nada além de conhecê-lo melhor.
— Qual é a parte de não querer que você se aproxime dele, você não entendeu? Quer mesmo que eu desenhe seu idiota?
E então ele levantou, ficando definitivamente de frente o suficiente para mim.
— Você não tem que querer nada. Eu não quero nada com Gabriel, apenas conhece-lo melhor.
Revirei os olhos.
— Claro que eu tenho que querer. O filho é meu, os direitos são meus e digo que você não tem que o conhecer melhor, pois ele não te merece.
— Você é muito idiota Jane, o que acha que vou fazer? Sequestrá-lo? Claro que não, só quero ter a chance de passar um tempo com ele.
Dou risada.
— Primeiro que: Idiota é você. Segundo que: Eu não duvido de nada do que possa vir de você e terceiro: Você não tem e nunca terá chance alguma de passar um tempo com meu filho, porque quando você teve esse tempo, você simplesmente não quis. Sabe muito bem do que fez para nós, se ele não era bem-vindo na sua vida quando você ainda era um merda, não é agora que será. Então Michel, não se aproxime porque você não tem direito algum e sabe muito bem disso. Deixe-o em paz e será melhor para nós todos.
Após dizer tudo isso com a raiva carregada nos olhos, sai daquele lugar tenso indo em direção para a cozinha.
Fui surpreendida quando o mesmo veio atrás de mim e me puxou pelo braço.
— Me solta seu babaca. - o empurrei soltando-me.
— Você não pode impedir Gabriel de querer me conhecer. Ele sabe que tem um pai pelo menos?
— Claro que sabe. Gabriel sempre soube que o pai dele é um lixo humano que não nos quis e garanto que te conhecer é o que ele menos quer Michel, então pare de se achar a última bolacha do pacote porque você não é. Vai cuidar da sua vida e nos deixe definitivamente em paz.
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RECOMEÇO POR AMOR
RandomO passado de Jane não era algo em que gostava de lembrar, mas o fruto dele, sempre a fazia. Deixada no altar pelo homem que jurava amá-la e ainda por cima grávida, até hoje, após oito anos desde que tudo acontecera, ela ainda relembra com pesar aqu...