Eu estava muito pensativa, desde quando eu tivera aquela conversar com a minha mãe. Eu não parava de pensar naquelas palavras e de olhar fixamente aquele colar.
As horas foram se passando e quando dei por mim, já estava adormecida no sofá.
...
Acordei assustada com uma batida na porta... olhei para o relógio e ele marcava exatamente 2 horas da manhã. Eu caminhei até a porta e a abri...
- Você é a senhorita Cooper?- Um homem de estatura mediana indagou a minha frente, com uma voz firme e ao mesmo tempo calma. Eu arregalei os meus olhos quando percebi que a minha frente se encontrava um policial.
O que um policial estaria fazendo parado em frente a minha porta, a uma hora dessas?Pensei comigo mesma.
- S-Sim s-sou eu.... aconteceu alguma coisa?- A minha voz, saiu mais tremula do que eu imaginei... eu simplesmente estava com medo de saber a resposta. Eu só conseguia pensar nos meus pais, pois eles ainda não haviam chego em casa ainda.
Então o pânico começou a me dominar... eu estava morrendo de preocupação.
Então ele disse, ele disse o que eu mais temia, - Os seus pais sofreram um acidente de carro grave... eu sinto muito. - O policial olhou para mim. Ele olhou com um olhar de compaixão e pena.
Tudo o que aconteceu depois, fora um borrão total... eu só sei que o policial pedira para eu o acompanhar. Eu não sabia para onde estava indo... e para ser sincera, isso não me importava muito....
Eu não sabia o que dizer nem como reagir a isso, eu só chorava... passo as mãos em meu rosto, para tentar evitar que as minhas lágrimas continuem a cair, mas é em vão. A dor em meu peito, era demais para suportar, uma sensação de está sem chão... de nada fazer mais sentido. Eu não estava acreditando, estava torcendo para que quando eu chega-se lá... tudo não ter passado de um engano. Eu tentava mais uma vez enxugar as minhas lágrimas, mas as mesmas não paravam de cair.
Então eu cheguei lá... eu fiquei completamente paralisada quando avistei o carro dos meus pais. Eu corri em direção ao acidente, mas fui impedida de chegar mais perto pelos os policiais que se encontravam a minha volta.
Eu simplesmente cai de joelhos ao chão, levei as minhas mãos até a minha boca, para tentar abafar o som dos meus gritos... a dor no meu peito me fez querer gritar, cada vez mais e mais alto. Eu não queria ficar sem eles, não poderia... como eu iria seguir em frente? Como eu suportaria?Eu sabia que a culpa não era minha, mas eu poderia ter evitado? Poderia ter pedido para eles não irem, eu poderia... mas como eu poderia prever que isso iria acontecer com meus pais? Como?
Eu corri para o meu quarto e me joguei em cima da minha cama... as lágrimas caindo pelo o meu rosto e com elas a dor que a cada segundo se intensificava em meu peito.
...
A noite passou e eu ainda não tinha pregado os meus olhos... e nem sabia se um dia eu conseguiria dormir bem novamente.
Como eu queria que tudo isso fosse apenas um terrível pesadelo. Pensei comigo mesma.
Peguei todas as forças que me restavam e me levantei da cama... por mais que eu quisesse ficar o dia todo nela e nunca mais sair de dentro do meu quarto. Eu tinha que tentar...
Me levantei e decidi tomar um banho gelado para ver se melhorava, pelo menos um pouco.
...
- Olá querida. - Indagou uma voz doce, totalmente conhecida por mim. Era Marta, a melhor amiga da minha mãe e minha madrinha.
Ela olhou em minha direção e estendeu os braços, eu corri para o seu abraço sem pensar duas vezes... não precisou de palavras, pois nós duas sabíamos a dor dessa perda. Só tínhamos uma a outra nesse momento...- Tá doendo tanto Marta. - Indago com a minha voz embargada pelo choro.
Ela afagou os meus cabelos com gentileza e depois de alguns segundos ela colocou as suas mãos em meu rosto e me olhou com ternura.
- Eu sei que vai ser difícil durante um tempo... mas vamos conseguir minha linda. Eu estou aqui e não vou a lugar algum. - Indagou com um sorriso fraco em seu rosto.
...
Alguns meses se passaram, desde a morte dos meus pais e como Martha havia falado a alguns meses, conseguimos seguir em frente... juntas. A dor diminuiu com o tempo, mas a saudade vai ficar para sempre.
Depois de mais um dia na escola, volto para casa e acabo por encontrar Martha, toda sorridente.
E quando dou por mim, ela caminha em minha direção com um pequeno bolo em suas mãos...Eu sabia... sabia que ela estava tramando algo.
Eu olho para ela com um sorriso de canto, e imediatamente apago as velhas... ela me dá um beijo na testa e junto com ele um abraço bem apertado.
- Não precisava fazer isso. - Indago um pouco baixo, mas o suficiente com que ela escutasse.
- Não é todo dia que se faz 18 anos. - Indagou ela ao olhar para mim, com um sorriso largo em seu rosto.
Depois de partirmos o bolo e de passar alguns minutos conversando, eu caminho até o meu quarto. Assim que chego no mesmo, pego o meu notebook no armário e verifico para ver se tem alguma oferta de emprego.
Depois que eu descobri que estamos passando por uma fase ruim, eu decidi por conta própria procurar algo para poder ajudar em casa... e isso foi a duas semanas e ainda nada. Sem respostas...
-NEGANDO, NEGADO E NEGADO. - Indago totalmente irritada por ainda não ter conseguido nada... mas quando eu decido deixar de lado, aparece uma notificação.
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A Escolhida De Um Vampiro
RomanceSEM REVISÃO... Megan Cooper, uma garota doce e gentil com todos, tem a sua vida mudada drasticamente. Depois da perda dos seus pais em um acidente de carro, ela se vê obrigada a se mudar para uma nova casa, por conta do seu novo emprego. E lá, ela c...