Capítulo 27

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Depois do que eu vi na floresta, eu não parava de pensar quem será aquele homem?
Me sento no jardim para poder ler um livro. Estou tão envolvida naquele drama que não vejo que alguém se aproxima de mim, sinto um toque em meu ombro e me assusto.

- Calma Meg, sou eu.- eu me viro e vejo Joseph com um sorriso em seu rosto.
- Você me assustou.- dou um sorriso para ele e fecho o livro que estava lendo.
- Você tá bem? Parece preocupada com algo.- pergunta e olha para mim com ternura.
- Estou bem sim.- dou outro sorriso, um agora meio forçado.
- O Chris pediu para te avisar que ele precisou sair, o pai chamou ele para poder o ajudar.- sua voz é tranquila e Soave.
- Entendi, você sabe para que o Sr. Gregori precisa do Christian?- pergunto e ele olha para baixo. Sinto que o Joseph sabe, mas não quer me falar do que se trata.
- Não, eu não sei.- ele fala, mas eu sei que ele está mentindo, eu não sei o por que, mas deve ser por uma boa causa.

Depois nenhum de nos dois falou mas nada, o silêncio estava reinando até que eu decido falar.

- Acho que vou até a cidade.- falo e ele me olha um pouco confuso.
- Vai sozinha?- ele pergunta olhando para mim.
- Preciso ficar um pouco sozinha.- ele me dá um sorriso.
- Quer uma carona?- me pergunta, mas eu nego com a cabeça.
- Não precisa, eu me viro. Mas obrigado mesmo assim...te vejo depois.- falo e logo em seguida eu me levanto. Quando eu estou quase me afastando dele, Joseph fala para que eu vá com o seu carro. No começo eu não queria ir com o carro dele, mas de tanto ele insistir eu acabei aceitando.

Não tendo a menor dúvida que ele falaria para o Christian que eu tinha ido para a cidade, eu sei que ele vai ficar chateado comigo por isso. Mas eu preciso ir, preciso de um tempo só para mim.

Eu fui para o meu quarto para poder trocar de roupa. Coloco uma calça jeans escura e uma blusa branca de mangas comprida e uma blusa de frio por cima. Desço as escadas e saio pela porta principal, caminho até o carro e o olho,ele é muito bonito. Entro no carro e dou a partida e logo eu me afasto da mansão.
Até eu chegar a cidade demorou uns 15 minutos, estacionei o carro no estacionamento da cafeteria, onde eu costumava ir com os meus pais, caminhei até a porta e logo abri. Entrei e me sentei onde eu costumava sentar com a minha família.

- Oi Megan? Quanto tempo não te vejo. Você está tão crescida, está linda.- a garçonete se aproxima de mim com um belo sorriso.
- Obrigada Anna... faz um tempinho mesmo.- falo retribuindo o sorriso.
- Meg?....eu sinto muito por seus pais.- ela me olha com carinho e coloca a mão em meu ombro.
- Tudo bem, obrigada.- falo e encaro a mesa olhando para o meu livro.
- Vai querer o de sempre?- ela pergunta e eu afirmo com a cabeça, logo em seguida ele se afasta para poder fazer o meu pedido.

Depois de um tempo que o meu pedido veio. Eu fiquei lendo o meu livro e eu estava tão focada que não reparei que já estava anoitecendo.

- Preciso voltar para casa.- sussurrei para mim mesma. Peguei a minha bolsa que estava em cima da mesa e caminhei até o balcão, paguei o meu pedido e logo em seguida eu saí, caminhei em direção ao carro assim que chego perto dele eu procurei as chaves dentro da minha bolsa.

Ouço passos atrás de mim e logo me viro, mas não vejo ninguém. Assim que acho as chaves, eu abro o carro e entro, ligo o mesmo e logo dou a partida. Não demorou muito para que eu me afastasse da cafeteria, dirijo tranquilamente em direção a mansão dos Carthe.

- AAAAAAHHHH.- do nada uma pessoa aparece em frente ao meu carro, eu perco o controle fazendo o carro capota.

O carro fica do lado ao contrário me fazendo ficar de cabeça para baixo, eu tento me soltar mas estou presa ao cinto de segurança. Olho para onde está caído um corpo aparentemente de um homem.

- Eu matei uma pessoa...eu matei uma pessoa.- falo para mim mesma sem acreditar no que avia acontecido.

Eu tento me soltar do cinto, mas não consigo, a minha cabeça doi muito. Sinto o meu sangue escorre em minha testa e o meu corpo doer.
Olho mas uma vez para o suposto homem e não acredito no que eu vejo, ele está se levantando. Os seus braços que supostamente estavam quebrados agora não estão mas.

Não tem como uma pessoa sobreviver a um impaquito desses, não tem. A não ser que não seja uma pessoa qualquer. Não poder ser um ser humano, só poder ser um....um...vampiro.

Obrigado por lerem e me desculpem a demora. Tive alguns problemas, mas agora tô de volta. Tá aí mas um capítulo espero que gostem bjs

A Escolhida De Um VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora