Capítulo 34 - Biquíni

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Luísa

Desço do carro e olho para a entrada do lugar. Dou uma espiada de como é lá dentro e vejo um monte de gente correndo e brincando, principalmente crianças.

O sol estava consideravelmente quente hoje mas a brisa fria também estava presente, fazendo assim que o calor não se torne insuportável.

Todos estão tirando tudo dos carros e eu pego a cesta que está dentro do meu. Por um descuido e por a cesta estar extremamente pesada, quase a deixo cair. Antes disso, Marcelo chega e a pega antes da tragédia acontecer.

— Ufa, obrigada. Se não fosse você nós não iríamos comer hoje. — Começo a rir e ele também.

— Tem mais algo pra levar aí?

— Sim, mas deixa que isso eu levo.

— Okay. — Ele segue o pessoal que já está entrando com as coisas no parque. Pego o lençol e a sacola que estava levando e em seguida eu tranco o carro. Chamo João e Poliana que estavam distraídos observando a paisagem ao redor deles e eles me seguem.

O parque é lindo. Tem lugares com lindos coqueiros e com a grama totalmente verde. Vou tirar muitas fotos aqui, sem dúvidas.

Todo mundo segue Cláudia, que disse que sabe de um lugar maravilhoso dentro do parque. Chegamos em um lugar realmente encantador, com um lindo lago em frente.

O sol e o céu sem nuvens colaborava ainda mais para que a paisagem se tornasse ainda mais linda.

— Vamos ficar aqui, galerinha. — Disse Cláudia.

— Meu Deus, é lindo! — Poliana fala, maravilhada com a beleza do local.

— Esse lugar é arretado demais! — Feijão late assim que o seu dono fala.

— Luísa, traz aqui o lençol, amiga. — Joana me chama e eu vou até ela com o lençol. Estendo ele para todos se sentarem. Marcelo deixa a cesta no centro do pano. Em seguida, todos se sentam.

— Cláudia, porque nunca me disse desse lugar? Eu não conhecia esse parque. — Digo, olhando em volta.

— Ah, meu amor, é porque você não viu o melhor! Mas a outra surpresa deixa pra depois, uma coisa de cada vez. — Ela sorri e eu fico tentando imaginar o que poderia ser. João pega seu violão que estava atrás dele e começa a fazer um leve e sonoro dedilhado, sem emitir nenhum som de sua boca.

Sorrio ao sentir a brisa batendo levemente em meu rosto.

— Tia, eu o João e as crianças podemos brincar naquele campo ali perto? — Poliana me pergunta e eu olho para onde ela aponta.

— Pode ir sim, mas tomem cuidado.

— Vai com sua irmã, Raquel. — Durval diz a filha. Ela revira os olhos e acompanha Lorena.

— Vai também, Yasmin. Vigia seus irmãos lá. — Cláudia a orienta e a menina também vai, ficando, então, apenas os adultos no local.

— Vamos comer então, gente? — Alice diz já abrindo a cesta de comidas. Todo mundo começa a pegar algumas comidas desejadas.

— Ô, Luísa, o Afonso não vem, não? — Alice pergunta, enquanto prepara um sanduíche. Eu engulo meu suco de mal jeito e me engasgo. Marcelo, automaticamente, olha pra mim e eu pra ele.

— N-Não, irmã. Ele não vem. Depois conversamos sobre isso. — Sussurro a última frase apenas para ela escutar. Joana e Cláudia se entreolham e depois olham pra mim.

O Sonho e o Futuro (Lucelo)Onde histórias criam vida. Descubra agora