Capitulo 4 - TORNANDO-SE FORTE

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Por Benjamim

Me levanto e noto a casa silenciosa e ao olhar pro relógio ao lado de minha cama fico espantado com o horário, 10:00 horas da manhã, tudo bem que é final de semana, mas não tenho o costume de acordar tão tarde. Levanto-me e lembro que estou na casa de minha tia e não no castelo, isso me traz nostalgia e ao mesmo tempo um alívio imenso de não ter que andar pelo clã aonde todos fingem que me respeitam.

Pra mim é um um alívio ficar longe daqueles olhares que diziam "- Duvido que seja da realeza mesmo, ele tenta apenas!" "Acho que se realmente tivesse sangue real seria o primeiro a ser sem aura animal " " uma vergonha sem dúvida ao nome que carrega " sei disso, pois ja escutei varios buchichos no reino, e tinha consciência de como me enchergavam.

Mas é melhor não focar nessas coisas, vim pra cá para mudar de vida e se persistir nesses pensamentos meu dia vai acabar antes mesmo de começar.

Passo pelo espelho e dou um sorriso sarcástico ao notar que estou me acostumando tão rápido em meu novo lar, novamente dormi como vim ao mundo, que sensação maravilhosa! Um dos varios costumes que não tinha em Groenlandia e que estava adorando.

Depois da minha rotina matinal, resolvi descer para cozinha, vejo a mesa posta e embaixo da minha xícara tem um bilhete " Bom dia dorminhoco, tive que ir até a universidade na reunião de professores, só voltarei mais tarde. Tire o dia para descansar pois amanhã começaram suas aulas na faculdade.
Beijos de sua tia Morgan "

Depois de ler o bilhete percebo que passarei o dia sozinho, e eu amo o silêncio, e isso faz lembrar-me que preciso conhecer a biblioteca central  da cidade, tia Morgan disse que é o melhor lugar, sempre falava por telefone de sua cidade, e deixava até mesmo Thomas curioso para conhecer o lugar que a fez abandonar tudo.

Subi novamente até o meu quarto para me vestir , coloco uma calça jeans preta e uma camisa branca fina e longa, porque não estou tão acostumado ainda com o sol, escolho o boné que ganhei da doce anciã de meu clã e lembro o que disse quando me presenteou "um rosto não revelado pode se tornar fatal " - tudo bem que não sou tão bonito como Thomas, mas também não sou tão feio ao ponto de esconder meu rosto, acabo rindo com essa reflexão. Não posso esquecer a câmera e meu caderno de desenho, ganhei ele quando era pequeno, último presente de mamãe me deu, gosto de desenhar somente em momentos que são profundamente marcantes e sempre descrevo a imagem que desenhei.

Deixo um recado sobre a mesa para Tia Morgan:
" Titia, estou indo até a floresta refrescar minha mente, volto antes do jantar, Beijos de seu dorminhoco".

E saindo pela porta eu já consigo sentir o cheiro da terra, ouvir o barulho dos passarinhos, e sentir a tranquilidade daquele lugar. Com a câmera em mãos começo minha primeira hora de fotografias.

Me surpreenda natureza !— Grito alto esperando ter uma tarde maravilhosa.

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Revisado 30/03/2020

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