Mariana estava acostumada a não se apegar depois que seu primeiro amor foi embora, mas uma bendita foto a faz olhar Olivia com outros olhos e aos poucos perceber que a pequena garota de olhos cor de chocolate trás com ela uma história triste e traum...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando chegamos na igreja ela estava lotada, muita gente bem vestida, Liv sorria e cumprimentava várias pessoas que eu ainda não tinha visto.
— Sua prima está te chamando no carro! — a mãe dela se aproximou falando. — E logo você vai entrar, você vem se sentar comigo Mari?
— Sim! — respondi, sorri para Liv que sorriu de volta e saiu.
Fui me sentar com a família dela, estávamos na terceira fileira, o noivo entrou e ficou no altar esperando todo nervoso, depois dele entraram os padrinhos, cinco no total, depois as madrinhas, Liv foi a última a aparecer na porta ela parecia brilhar, sorriu mas não seguiu as outras, ela caminhou para a lateral esquerda da porta onde havia um piano velho, ela se sentou devagar por causa do vestido e começou a tocar, depois de alguns segundos reconheci a melodia, era Thousand Years da Christina Perri, a noiva apareceu na porta visivelmente emocionada, seu noivo já deixava algumas lagrimas caírem olhando para ela com adoração, muitos convidados choravam, alguns tiravam fotos, quando a noiva chegou ao altar, pegou a mão do noivo que beijou levemente antes de se virarem para o padre, logo a música sessou, Liv levantou e foi andando pela lateral sem chamar muita atenção até se juntar as madrinhas, o padre começou o sermão, mas eu não conseguia desgrudar meus olhos da menina de olhos cor de chocolate que sorria doce para os noivos genuinamente feliz por eles.
A cerimonia acabou e fomos para o salão de festas que parecia ter mais gente do que na cerimônia propriamente dita, quando todos sentaram os noivos fizeram um discurso cheio de emoção, seus pais também fizeram, e o jantar foi servido, o que minha barriga agradeceu fortemente.
— Não sabia que você iria tocar Liv! — Vinicius disse.
— Também não! — eu completei.
— Nem eu sabia! — Liv disse rindo — Fui no carro e ela pediu, disse que a música era parte da história dos dois e que tinha procurado a partitura na internet, eu aceitei!
— Foi lindo! — disse orgulhoso.
Mais tarde o jantar se tornou uma festa, com músicas tocando, a noiva dançava feliz, quase bêbada com o noivo, Liv se despediu dos pais e da mãe que falaram que aquilo não era pra eles, ela foi leva-los até o carro junto com uma Pam revoltada por ter que ir embora.
— Você quer dançar? — um rapaz disse estendendo a mão.
— Ah não, eu não danço! — recusei.
— Vamos lá, eu não mordo! — ele me puxou, me levantei me perguntando se não estava na cara que eu era lésbica.
Ele me puxou até a pista de dança que já tinha um tanto bom de pessoas, me mexi desengonçada na sua frente, ele riu e se balançou como se tivesse tendo um treco, era até engraçado, quando essa música parou outra começou, mas era lenta, ele veio colocando as mãos na minha cintura, fiquei desconcertada.
— Oi primo! — Liv apareceu sorrindo pra ele.
— Oi prima! — ele parecia realmente feliz em vê-la
