Capítulo 61

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POV TAYLA

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POV TAYLA

Foram noites em claro desde que terminei com a Olivia, bebi pra tentar esquecer mas nada tirava esse vazio no peito, nada substituía o som dá risada dela, antes de reencontra-la de novo pensava que seria mais fácil, mas a verdade é que está mais difícil do que antes, porque antes eu não sabia onde ela estava, hoje eu sei e simplesmente não posso ir, saber que eu não podia ter ela era mais fácil do que saber que eu a tive e a perdi de novo, lembrar dela cantando pra mim, dela na minha cama e saber que não podia mais ter ela, porque tê-la hoje era ter só metade.

O Denis falou da festa que teria na casa do Gabriel, então resolvi ir, metade de mim dizia que eu estava indo pra tirar ela da cabeça e a outra metade por ter alguma chance de ela estar lá, passei a noite bebendo, algumas pessoas chegavam pra ficar comigo, mas eu só dispensava.

— Oi! — ouvi a voz dela, virei a bebida que estava na mão antes de me virar.

— Oi! — respondi quando a vi, ela estava linda, com uma saia preta cós alto e uma camisa branca.

— Você está linda, não como estaria se tivesse de terno, mas ainda está linda! — ela sorriu.

— Acho que você tem uma pequena queda por terno!

— Também acho! Não achei que te veria aqui!

— Porque?

— Sei lá, você nunca gostou de festas assim, vinha por obrigação!

— Não é verdade!

— Claro que é!

— Eu sempre estava cansada, eu acordava cedo, estudava como louca e ainda tinha que acompanhar vocês nessa vida boemia! — eu disse tentando parecer engraçada.

— Vida boemia? — Ela riu. — Você namorava um músico e era afim de uma menina menor de idade, esperava o que?

— É, realmente! — eu concordei, mas preferi ficar em silencio.

O Denis apareceu com duas meninas, ele sorriu pra Oli simpático e me apresentou as garotas, deixando claro que uma delas era bi como eu, o que iria ter me incomodado um pouco essa invasão da minha privacidade se não tivesse visto a cara da Olivia se fechar na hora.

— Que legal! — Ela disse interrompendo ele — Mas você não está vendo que a gente está conversando? — o encarou.

— Desculpa! — ele pediu meio confuso.

— Tudo bem Denis! — eu disse tentando amenizar a situação, ele chamou as meninas e saiu — E ai nervosinha? — perguntei quando eles saíram.

— O que? — Ela perguntou irritada seguindo eles com os olhos — Foi falta de educação!

— Não faz isso Oli!

— O que?

— Me dar esperanças, fazer parecer que sente ciúmes de mim!

A PROVA D' ÁGUA ROMANCE LÉSBICOOnde histórias criam vida. Descubra agora