Mariana estava acostumada a não se apegar depois que seu primeiro amor foi embora, mas uma bendita foto a faz olhar Olivia com outros olhos e aos poucos perceber que a pequena garota de olhos cor de chocolate trás com ela uma história triste e traum...
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De dia sai com a Pam porque estava devendo a ela e quando voltamos pra casa fiquei esperando a Tay passar pra sairmos pra jantar, mas ela não apareceu, invés disso mandou uma mensagem dizendo que estava com dor de cabeça e que iria direto pra casa dela sem nem me chamar pra ir lá, o que reforçou a ideia de que ela estava estranha comigo de manhã, o que me irritava profundamente.
— Mãe me empresta o carro? — pedi.
— Aonde vai? Não ia sair com a Tayla?
— Ia, mas ela não está bem então vou lá vê-la!
— Tudo bem, mas é pra voltar hoje porque amanhã de manhã eu preciso dele.
— Está bem!
Peguei o carro e dirigi irritada, esperava que pelo menos ela tivesse a dignidade de ter falado a verdade e estar na casa dela, parei o carro e falei com o porteiro, ele interfonou e ela me mandou subir, quando cheguei e bati na porta ela abriu, estava de short e com uma camiseta larga, com cara de desanimada.
— Oi Oli! — disse meio seca me dando passagem.
— Você está bem? — perguntei incerta.
— Sim, só um pouco de dor de cabeça. — disse fechando a porta.
— Achei que tivesse algum problema!
— Por quê?
— Porque você está estranha comigo Tay! — eu disse irritada. — Disse que estava mal, mas não nem me chamou pra vir ficar contigo, hoje de manhã não quis comer comigo.
— Me desculpa se estou estranha com você! — ela se sentou no sofá.
— O que está acontecendo?
— Nada!
— Não mente Tayla! — disse brava — Daqui a uns dias eu vou embora e vai demorar um pouco pra você ir pra lá fazer o estudo do local para o escritório.
— Não sei se vou! — ela disse olhando em minha direção, mas não pra mim.
— Seu pai não deixou? É isso? Ele barrou?
— Não! Ele falou que podemos conversar sobre isso e que acha uma boa ideia!
— Então?
— Eu que não sei se quero! — ela disse isso e me encarou, senti um soco no estomago com isso.
— Como? — perguntei sem entender.
—Desculpa, eu... só não sei se quero!
— Tudo bem! — eu concordei — Não tem que mudar se não quiser, a gente pode dar um jeito de ficar junto, só temos que pensar!
