Mariana estava acostumada a não se apegar depois que seu primeiro amor foi embora, mas uma bendita foto a faz olhar Olivia com outros olhos e aos poucos perceber que a pequena garota de olhos cor de chocolate trás com ela uma história triste e traum...
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POV OLIVIA
Eu contei porque achei que tinha que contar, eu odiei ver ela com a Alice e ela não ter ido me contar, eu não podia fazer isso com ela.
A tarde quando voltei pra casa depois do serviço abri o diário na intenção de acabar.
"Hey cara,
Espero que ninguém nunca leia você, principalmente minha mãe, fui em uma festa ontem e comi um daqueles brisadeiros, isso mesmo, brigadeiro de MACONHA, e o negocio foi louco, nunca me senti tão leve, mas as coisas não ficaram boas pra Oli não, ela meio que surtou, Tayla teve que leva-la embora, depois ela me ligou chorando (não conta que te contei, ela odeia chorar) e ficou me pedindo desculpas, o que a brisa errada não faz não né?"
"Eu só fui à festa no sitio do Gabriel porque a Ana insistiu em ir e eu nunca faço o que ela quer e ela é minha namorada, nem me perguntem, eu aceitei namorar ela só pra tirar a Tayla da cabeça, mas a parte mais divertida de namorar ela é o quanto a Tayla fica irritada e a odeia.
— Eu quero pular na piscina de tão louco que eu vou estar! — Pedro disse enquanto íamos no carro da mãe dele.
— Vai ser demais! — Ana disse no banco de trás.
— A Tayla não vai? — perguntei estranhando que íamos direto.
— Ela tem uma prova hoje e não pode faltar, mas vai depois da faculdade! — ele disse dando os ombros.
— Vocês estão bem?
— Ah, sei lá, ela anda irritada, mais do que o normal!
— Sério? Nem percebi!
— Ahaam! — ele disse rindo sabendo que eu estava mentindo.
Chegamos e começamos a beber, cantei uma música com o Pê tocando violão, depois fomos pro bar beber mais.
— Olha aqui! — Ana chegou com uma vasilha nas mãos
— O que é isso? — Pê perguntou curioso, ela abriu a vasilha — Brigadeiro? — ele estranhou.
— Brisadeiros! — ela disse, eu olhei eram enormes.
— Maconha? — perguntei assustada.
— Ahaam! Vamos? — ela perguntou sugestiva.
— Não, obrigada! — eu neguei, mas o Pedro pegou um e mordeu.
— É bom! — ele afirmou. — Come!
— Não!
— Duvido que você consiga comer mais que eu! — ele disse, eu praguejei por ser tão competitiva.
Peguei um e comi, ele já estava no segundo, quando estávamos os dois no terceiro a Ana sumiu com o resto dizendo que já tínhamos comido demais.
