Capítulo 46

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POV MARIANA

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POV MARIANA

Há um fotografo e escritor japonês que vem desenvolvendo um estudo sobre a água, onde ele diz que as estruturas moleculares da água se modificam quando expostas a palavras, sentimentos, música e até imagens, ele descobriu que quando expostas a palavras e coisas negativas sua forma cristalina ficam totalmente distorcidas e perdem aquele belo padrão geométrico dela e como bem sabemos, nosso corpo é composto 70% por água, agora vocês me perguntam a onde eu quero chegar, se até a água, pura, cristalina e que pra mim é tão segura, se até ela pode se corromper, se distorcer, se perder no meio da confusão que nós humanos fazemos, porque nós mesmos não podemos nos perder? Porque a gente tem que agir como se nada nos machucasse ou como se a gente conseguisse enfrentar tudo se somos mais água do que carne osso e sangue? Se a água que contorna seus obstáculos e até mesmo é insistente que fura a pedra dura e inflexível, se mesmo assim ela se perde, porque eu não me sentiria quebrada com a Olivia ali na minha frente dizendo que tinha dormido com a Tayla?

— Mari? — ela me puxou pra realidade, ainda procurava meus olhos de forma cuidadosa.

— Oi? — perguntei ainda olhando pra piscina.

— Está tudo bem?

— Sim! — menti.

— Está tudo bem se não estiver! — ela disse sincera.

Brown Eyes (Lady Gaga)

Em seus olhos castanhos eu fui embora

Em seus olhos castanhos eu não poderia ficar

Em seus olhos castanhos você vai vê-la partir

Então ligue o som e se pergunte o que deu errado

O que deu errado?

Se tudo foi tudo, mas tudo acabou

Tudo poderia ser tudo se apenas fôssemos mais velhos

Acho que essa é apenas uma canção boba sobre você

E como eu perdi você e seus olhos castanhos

— Você está bem? — perguntei

— Não sei, estou confusa, eu... eu fui lá querendo matar ela e... — Ela parou de falar.

— E não matou! — eu ri forçadamente — Que bom, porque não ia ser legal te visitar na cadeia!

— É! — ela riu

— Ela te deu o celular? — apontei com o queixo pro iphone de última geração na cadeira.

— Foi, porque me empurrou na piscina e o meu celular foi junto!

— Legal! — eu disse sem mais nada pra dizer.

— Verdade ou desafio? — ela soltou.

— Desafio! — pedi torcendo pra ela não me pedir a verdade.

A PROVA D' ÁGUA ROMANCE LÉSBICOOnde histórias criam vida. Descubra agora