Capítulo 45

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— Eu gostaria de saber o número do quarto de uma hospede! — eu disse irritada com o diário na mão

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— Eu gostaria de saber o número do quarto de uma hospede! — eu disse irritada com o diário na mão.

— Desculpa a gente não tem autorização pra dar esse tipo de informação! — o rapaz informou.

— Mas eu sei o nome, é Tayla, Tayla Venturini!

— Espera um minuto — Ele digitou alguma coisa no computador — Seu nome por favor?

— Olivia Lacerda!

— Olivia Cristina Lacerda? — ele perguntou lendo meu nome em algum lugar no computador.

— Isso! — Não seria a Tayla se não zoasse meu nome do meio.

— A senhora Tayla está hospedada no quarto 203, mas no momento se encontra na nossa área de lazer, você está autorizada a entrar!

Ele me deu as coordenadas de onde era essa área de lazer e eu fui andando, fui me perguntando porque ela tinha autorizado minha entrada, na verdade eu tinha muitas perguntas pra ela, mas se eu a matasse não daria tempo pra pergunta nenhuma.

A área de lazer era uma piscina enorme, não precisei procura-la, ela estava deitada em uma espreguiçadeira só com um biquíni preto e de óculos escuros, era uma visão muito bonita de se ver se eu não estivesse tão puta com ela, fui andando rápido em sua direção, percebi que ela me viu porque deu um sorriso debochado, o que me irritou mais ainda.

— PRA QUE ME DEU ISSO? — gritei jogando o diário em cima dela.

— Você já acabou de ler? — ela se sentou e colocou calmamente o diário onde antes estavam suas pernas.

— ERA PRA ME FAZER FICAR COM ODIO DE MIM E DE VOCÊ TAMBÉM? PORQUE CONSEGUIU! — Eu estava com ódio dela, ódio da calma dela.

— Não terminou né? — ela balançou a cabeça negativamente, ela se levantou e se aproximou de mim — Faz um favor, só volta aqui quando tiver terminado TUDO! — ela me deu as costas e saiu andando, fui atrás dela e a segurei pelo braço, ela puxou me fazendo largar — quer saber? Fica fria! — disse antes de por a mão em mim e me empurrar pra dentro da piscina.

Eu gritei de ódio e ela saiu andando como se eu nem estivesse lá, nadei até a borda e sai da piscina, fui até um rapaz que estava do lado e pedi pra enxugar minhas mãos na toalha dele e só depois peguei o diário que ela havia deixado na espreguiçadeira, voltei pro hotel e peguei o elevador, ela não ia se livrar de mim tão fácil, cheguei no apartamento 203, e bati.

— TAYLA ABRE ESSA PORTA! — Bati de novo e ela abriu, já estava de roupão.

— Você não sabe parar de gritar não garota? — perguntou irritada.

— VOCÊ TIROU O FILHO DELE! — eu disse

— Cala a boca! — ela disse pausadamente, mas seus olhos brilhavam de raiva. — Você não sabe a merda que está falando!

A PROVA D' ÁGUA ROMANCE LÉSBICOOnde histórias criam vida. Descubra agora