4: Um Pedido.

956 70 18
                                    

Narrador Onisciente.

MESES ATRÁS...

--- Em algum lugar longe de Seattle.

     O homem saiu sorrindo do bar, ele sabia que teria que ter paciência para que tudo saísse como ele queria. Não podia deixar de perder sua última oportunidade, ele tinha que planejar e pensar no modo mais hábil de conseguir o que ele queria: Lucinda Hall.

     Se suas contas estivessem certas, ela teria 23 anos atualmente, mas não morava mais em sua cidade, e ele iria descobrir onde ela estava, e então, mais uma vez ele se tornaria o maior terror de sua vida.

     - Eu preciso do seu contato - disse a mulher que o seguia até a esquina daquela rua.

     - Não, não precisa, sua parte comigo já terminou, eu tenho que continuar agora. Por favor, ligue para seu irmão e diga para ele me encontrar, e se ele não fizer isso, diga que vou encontrá-lo.

     - Por que você está fazendo tudo isso? Parece algo grande. Você vai matar alguém?

     - Algumas pessoas, sim, mas não é o meu maior objetivo.

     - E qual é?

     - Isso não é da sua conta, é? - ele estendeu a mão e chamou um táxi. - Lembre do aviso que eu te dei.

Ponto de Vista de Lucinda Hall.

ATUALMENTE

     Eu olhei ao redor assustada.

     - Foi mal, foi mal! - ouvi alguém gritar da oficina.

     Foi aí que nós percebemos que era apenas alguma coisa que havia estorado por lá. Foi então que eu olhei para Gabriel, e percebi que ele estava com a arma a postos.

     - Achei que depois que Jace morreu, você não andava mais armado. - comentei.

     Ele me encarou e guardou a arma.

     - Antes do Jogo, eu apenas a tinha por precaução, mas não a usava. Depois do Jogo eu percebi que não faria mal eu andar com ela, caso ocorra alguma coisa. E no meio em que vivemos, é provável que ocorra. Por quê? Você não gosta?

     - Na verdade, sim. Fico satisfeita que esteja preparado para se defender de alguma coisa.

     Ele passou o braço ao redor de mim.

     - Você é realmente fora do comum.

     Nós fomos para denrro da pista, onde só restavam poucos funcionários e muitas mesas vazias. Gabriel pegou uma bebida para nós e sentamos em uma delas.

     - Mas então - comecei - O que você falava com a Equipe?

     - Ah, eu só estava os proibindo de traficar aqui hoje.

     - E eles aceitaram isso numa boa?

     - A pista é minha, não é?

     - É, mas não era assim que o acordo de vocês funcionava.

     - O acordo mudou.
    
     - E isso tem alguma coisa a ver com o rancor que você guarda por Kirton.

     - Do que está falando? - ele se fez de sonso, eu sabia.

     - Gabriel, eu conheço você. Não iria deixar aquilo em vão, assim como não deixou com ninguém.

     - Hall, você está ficando paranóica.

HallOnde histórias criam vida. Descubra agora