54: Pegaram O Homem Mau

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● Ponto de vista de Gabriel Taylor

Anos atrás...

- Eu separei esse quarto para vocês, - Dizia tia Claire - Não sei se querem cada um o seu, ou...

- Vamos ficar juntos. - falei

- Tudo bem, então. Eu vou pedir para fazerem um lanche para vocês, vão querer algo em especial?

- Tanto faz para mim. - respondi.

- E você, Isaak? - Ela olhou para ele.

Isaak estava próximo a janela, e alternava entre olhar para nossa tia e para fora de casa. Desde que chegamos, ele foi para aquele lugar, e lá ficou até então. Esperamos alguns segundos, eu estava na esperança de que ele respondesse, mas não o fez, e eu me voltei para mim tia.

- Ele não fala mais. - expliquei.

- Oh! - ela ficou próxima à porta olhando par nós - Eu vou pedir que tragam alguma guloseima. Vocês vão querer jantar com a gente?

- Acho melhor não tia, não por enquanto.

- Tudo bem - ela falou e então nos deixou sozinhos.

Eu suspirei, fui até Isaak e o puxei para que sentasse na cama.

- Deita - falei e ele ficou olhando para mim - Isaak, deita. - repeti.

Ele deixou e eu tirei seus sapatos.

- Essa é sua cama agora, está bem? É onde vai dormir de agora em diante. Está é nossa casa, nossos tios agora vão ser como pai e mãe. Nós vamos cuidar de você, mas eu preciso que seja forte.

Ele não respondeu nada e eu fui deitar na minha cama.

Atualmente...

Assim qur cheguei a porta do apartamento, ela foi aberta

- Pode entrar - disse o cara com a arma na mão.

- Gabriel! - Black cumprimentou sentado muito confortávelmente em uma poltrona. - Imagine minha surpresa quando o interfone tocou, e o porteiro disse seu nome. Como descobriu onde eu estava? Lucinda?

- Quando alguém como você vem até minha cidade, eu gosto de estar informado sobre tudo.

- Bem, sente-se - eu sentei em um sofá de frente para ele - Diga o motivo de ter vindo até aqui.

- Eu vim tirar uma dúvida, na verdade - ele esperou que eu continuasse - Eu só queria saber o motivo de você pensar que pode vir a minha cidade, invadir o meu lugar, tentar dar ordens a minha pessoa e mexer com a minha garota.

Ele sorriu.

- Nós dois sabemos que essa última questão é o verdadeiro motivos de estar aqui. Lucinda nunca consegue ficar calada.

- Escute aqui, você vai ficar longe dela.

- Antes de ser sua, Lucinda é muito mais minha. - ele pareceu mais arisco

- Ela não é, e nunca foi sua. Se algum dia ela esteve com você, foi porque nunca deu outra alternativa. Mas agora que ela está comigo, esse seu joguinho doentio vai acabar.

- Será que ela quer que acabe mesmo?

Eu me levantei.

- Você sabe que eu tenhos os meios para acabar com você, então se eu fosse você, eu escutava o que vou dizer agora com bastante atenção. Você não vai mais dar ondens a Lucinda, nem abusar dela, não vai mais ameaçar ela, nem sequer falar com ela, e quanto ao motivo de ter vindo aqui, esse acordo, pode esquecer, ela não vai entregar merda nenhuma para você.

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