● Ponto de Vista de Isaak Taylor.
9 MESES ATRÁS...
- Ele ainda não consegue aceitar que não pode dirigir. - disse Lucinda.
- Eu posso dirigir. - Gabriel reclamou na poltrona.
- Não segundo seu médico! - ela brigou.- Desde pequeno ele é assim, Lucy, nem adianta. - contei - O trabalho que está tendo agora é o que a tia Nora teve por muito tempo.
A recuperação de Gabriel estava sendo difícil, tendo em vista que ele nem mesmo dava a oportunidade dela acontecer.
- Eu já cansei de bater cabeça. - reclamou Lucinda. - Não achei que viraria mãe tão cedo.
Eu e Gabriel rimos.
- Mas você está indo bem. Ainda não sei como conseguiu mantê-lo aqui por uma semana.
- Ela me ameaça. - Gabriel acusou.
Eu continuei a rir.
- Isaak, sabe que odeio não dirigir. Desde que eu saí do hospital, a todo lugar que eu vou é a loira que me leva, isso é ridículo.
- Vamos fazer uma aposta, então. - falei. - Quero que levante daí, ande até aquela porta e volte a sentar. Tudo isso rápido, sem parar e sem parecer que está com dor. Se fizer isso, Lucinda te deixa dirigir.
- Ah, essa eu quero ver. - Lucy cruzou os braços ao meu lado.
- Tudo bem. - disse Gabriel.
Ele se levantou, andou até a porta e sentou novamente na poltrona.
- Pronto. - ele falou.
Lucinda sorriu e foi até ele.
- Quero te ver fazer isso de novo. - ele não disse nada. - Se está tão bem, consegue fazer isso duas vezes.
Ele balançou a cabeça em negação.
- Por que não? - ele olhou para ela. - Será se é porque quase morreu para fazer essa ação tão rápida? Eu posso checar? - ela levou a mão na direção de suas costelas.
- Pare. - ele se esquivou e finalmente soltou um gemido de dor. - Você é cruel.
- Gabe, você está sendo retaliado. - provoquei.
- Você acha que eu não sei?
- Você quer deitar agora, não quer? - Lucy perguntou para ele.
- Sim.
- Eu te ajudo. - falei.
Gabriel se apoiou em mim e fomos devagar para o quarto.
- Vê se não perde essa aí, cara, terei sorte se algum dia tiver uma dessas. - avisei.
- E você está procurando?
- E você estava?
- Boa.
Eu deixei Gabriel na cama e voltei para a sala, onde Lucinda estava.
- E aí? Você não vai se mudar para cá logo? - perguntei.
- Por enquanto, não, gosto de morar com meus amigos.
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Hall
RomanceConcluída e sob revisão. Lucinda Hall é uma garota que cresceu com seu pai, afeiçoando-se a coisas como carros e esportes. No entanto foi nas corridas que viu sua grande paixão. Com a morte do pai, ela vai morar junto de sua mãe que cria outra famíl...