12: Frederick Monza.

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Ponto de Vista de Gabriel Taylor.

- Dr.Hall e Dra.Fowler - cumprimentei assim que eles entraram no quarto junto com Isaak.

- Isaak disse que você pediu para nos chamar. - falou Aaron.

- Eu pedi, e imagino que já saibam o motivo. Eu vou ter alta hoje, e não poderia sair daqui sem agradecer os dois médicos que salvaram a minha vida. Principalmente você Aaron, que estava lá na hora.

- Eu não deixaria você morrer, até porque, como posso muito bem compreender - ele olhou para Naomi e para mim novamente. - deixar você morrer, seria como deixar minha irmã morrer também.

- Eu também queria agradecer...

- Você acabou de fazer isso.

- Não só por isso. - olhei para Isaak. - Você vem salvando a minha família há muito tempo, Hall, eu nunca agradeci você por isso. Eu fui um idiota com você por motivos egoístas, por isso eu queria me desculpar.

- Sem problema, cara, vamos deixar isso para trás. Pelo que Lucinda me disse nós vamos ser família agora, podemos esquecer isso.

- Fico feliz que Lucinda tenha um irmão como você, da mesma forma que Isaak também tem.

- Eu também fico feliz que Lucinda tenha um cara como você, que está disposto a tudo por ela.

- Isso você pode ter certeza. Obrigado, uma última vez, eu não estaria aqui se não fosse por vocês dois.

Eu saí dali naquela noite e fui para casa com Lucinda, que me fez um jantar, e nós assistimos filmes até adormecer. Tentei fazer mais que isso, mas ela estava com medo de me cansar.

No dia seguinte fui recebido com aplausos e um café da manhã na pista, e eu tive um pouco mais de noção de como eu assustei a todos. Os funcionários falaram coisa bem legais para mim, Isaak e Tara tomaram todas as minhas reuniões, então acabou sendo um dia leve no qual eu mais comi e conversei do que qualquer outra coisa.

- Ele está tentando dar um descanso a você - disse Tara sobre Isaak. - E você também deveria pegar mais leve, às vezes problemas de coração são só estresse.

- Você sabe que isso é impossível para mim.

- É, eu sei.

- Como a Lucinda ficou? Aposto que teve um ataque.

- Você acredita que não? Ela está bem melhor do que antes, quer dizer, em alguns aspectos.

De repente veio uma ideia na minha mente e eu olhei para Tara.

- O que? - ela me olhou confusa.

- Olha, eu... eu lembro do que você me falou que aconteceu na sua infância. Recentemente Lucinda me disse que aconteceu algo parecido na infância dela, e... desde que ela me contou, ela não está tão bem quanto poderia estar. Pergunto-me se não seria bom para vocês duas se conversassem sobre seus sentimentos ou algo assim.

- Oh, eu não sabia, sim, sim, eu posso falar com ela. Posso retribuir o que ela uma vez tentou fazer por mim.

- Obrigado.

● Ponto de Vista de Lucinda Hall

- Como está sendo seu dia? - perguntei sentada nas pernas de Gabriel nas arquibancadas.

- Calmo, até agora. - ele respondeu.

- Que bom, é melhor assim.

- Todos estão dizendo isso. - ele resmungou.

- É só se colocar no nosso lugar, e você vai entender porquê.

- Eu compreendo.

Eu sorri para ele.

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