Preso Nas Garras De Um Lobo Perverso

15° Capítulo

*Jayke narrando*

Uma pessoa corta a ligação dela com o parceiro? Isso é possível?
— Vocês não acham que estão exagerado não? Tipo, eu sigo muitas regras, vocês me protegem com unhas e dentes, e por conta de uma mordida ficam me assustando!
— Não estou te assustando – Meu pai fala e rasga a gola da minha camisa, E NÃO TA ME ASSUSTANDO, IMAGINE SE TIVESSE" – Acho que ele cortou – Meu pai fala passando a mão na mordida.
— Ai! – Do um pulo.
— Ainda dói muito? – Meu pai pergunta passando a mão no meu cabelo.
— Um pouco – Gosto quando meu pai toca meu cabelo, com ele mechendo é uma sensação boa.
— Desculpa. – Ele fala pra mim já bem calmo, o bom de meu pai é que ele não costuma ficar muito bravo comigo, e eu também gosto disso.
— Não dá pra você desfazer isso? – Minha mãe pergunta ainda sentada na mesa, meu irmão apenas observam.
— Não, infelizmente não tem nada que eu possa fazer... só se ele quiser retirar...mas ele vai! Ah se vai! – Meu pai fala me pegando na cintura e me levantando, parecia um boneco daquele jeito – Vai com ele trocar de roupa, vou chamar Diogo e pedi explicação agora!
— Não será preciso gastar sua energia com isso, eu já estou aqui. – Olho pra janela e Diogo está sentado nela.
Meu pai me senta na mesa e ele e tudo mundo, exceto eu começam a rosnar pra ele.
— Calma gente. Só vim ver como essa família linda esta.
— Você não é bem vindo aqui! – Júnior fala se controlando.
— Saia agora! Ou vamos te tirar a força! – Rubi fala também se controlando. Eu pego uma maçã vermelha que parecia muito apetitosa e fico girando na mão, sei que não mudaria nada o que eu falasse então fique quieto.
— E você Supremo? Não vai falar nada? – Meu pai ficou com muita raiva.
— Desfaça! – Meu pai fala ficando em posição de ataque.
— Desfazer o que? Não sei de que está falando. – Diogo adoro debochar dos outros.
— Você sabe muito bem de que estou falando seu cínico! – Minha mãe fala vindo pra minha frete, povo exagerado, eu continuo com a maçã na mão.
— Ok, ok, vocês venceram, eu vou desfazer – Ele desce da janela e vem em minha direção – Não vai me deixar passar não é? Eu tenho que desfazer certo? – Ele pergunta ao meu pai só pra irritar ele.
Diogo vem em minha direção e fica na minha frete, meu pai vem e fica do meu lado, Rubi na porta, Júnior na janela e minha mãe vem ficar perto do meu pai. EXAGERADOS!
— Faça logo isso! – Meu pai diz segurando meu ombro.
— Certo, certo. Jayke não é? – Diogo pergunta debochando.
— É... – Respondo soltando a maçã e segurando na cintura de meu pai, fiquei com medo de Diogo.
— Jayke, Jaykezinho...vira de costa pra mim – Diogo fala passando a língua nos lábios mostrando cara de segundas intenções. Balanço a cabeça negando – Se não virar eu não vou poder fazer...
Olho pro meu pai que balança a cabeça em sinal de sim.
Desço da mesa e viro de costa pra ele ficando de frente pro meu pai e minha mãe.
— Faça logo isso! – Meu pai diz com muita raiva.
— Ok...eu faço...
Diogo vem andando até mim e fica bem próximo.
— Não me interrompa pq pode surgir um efeito colateral – Diogo diz olhando pro meu pai.
Ele agarra minha cintura e pisa o pé bem forte fazendo eu e ele voaremos longe, batemos na Rubi e logo depois na parece, meu pai foi atrás, mas Diogo escondeu seu cheiro e me camuflo junto com ele.
— Jayke! – Meu pai passa direto por onde estávamos, tentei gritar, mas Diogo tapou minha boca, quando olhei em volta era um quarto de hóspede. Ele pulou a janela e me levou junto, olhei pra trás e vi meu pai, ele apenas olhou, não pulou a janela pra me salvar, achei aquilo tudo muito estranho.