12° Capítulo

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*Jayke narrando*

Escuto alguém entrar aqui em casa
— João. Leve esse moço até a biblioteca que eu irei chamar o senhor Pietro. – Um dos empregados fala e sobe as escadas.
— Por aqui senhor – O tal do João fala e o moço o segue.
Não conseguia ver direito quem era, não sei o que deu em mim, eu comecei a seguir eles dois.
— É aqui, pode entrar e esperar que o senhor Pietro já virar ver o senhor – João sai e o moço entra na biblioteca. A biblioteca tem duas portas, uma é onde tem várias poltronas super confortáveis e a logo depois de outra porta tem os livros. O moço entra e não fecha a porta e eu entro logo depois dele.
— O te trás aqui? Você não é Pietro e pq está me seguindo desde que eu cheguei nessa casa – Vem uma voz atrás de mim.
Me viro com tudo e levo um susto e acabo caído no chão quando ele bate a porta com tudo.
— E-e-eu moro aqui...– Digo ainda no chão.
— Seus país não te ensinaram que seguir pessoas é feio não! – O moço fala se aproximando de mim.
— Eu tô na minha casa! Faço o que me der na telha! – Digo super confiante, mas me arrependo quando vejo que ele era enorme, se não era do tamanho de meu pai chegava perto, e também era bonito até, mas tava fazendo uma cara de mal que me deixou com medo.
— Pra um ômega lúpus você tá muita pra frente pro meu gosto – Ele diz se abaixando e ficando acocado bem próximo a mim.
— Eu...eu faço que quero! E se não gostou não posso fazer nada! – O moço não gostou nem um pouco, levantou e me olhou do alto.
— Vocês ômegas lúpus são bem afrontoso quando não tem um parceiro.
— Eu não preciso de um alfa!
— Não precisa ou seu paizinho não deixa? – Ele tá debochando de mim?!
Levanto e olho pra ele, não pudia abaixar a cabeça, sou filho de um Supremo!
— Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Eu vou...eu vou...fazer você pagar engolindo sua palavras! – Digo indo até ele e lhe dando um soco na cara, não sei o que me deu, eu não sou agressivo.
— Aí! Minha mão! Você quebrou minha mão! – Fico com os olhos cheios de lágrimas.
— Você me perguntou quem você é, mas você sabe que sou eu? – Ele pergunta me puxando pela outra mão, me jogando na parede e me cercando com seus braços super bombados, queria que os meus fosse assim.
— Quem você é não me importa! – Eu achei que fosse morrer, mas o celular dele toca e ele se afasta.
— Sim... não... não...sim... entendo... não...ok... já estou voltando – Ele olha de cima a baixo – Você deu sorte, não poderei te ensinar direitinho a como se comportar com uma pessoa como eu, mas quem sabe dá próxima – Ele aproxima de mim, e se aproxima mesmo, eu podia sentir o cheiro daquele Alfa!
— Sai – Digo tentando empurrar ele pra trás só com uma mão.
— Eu vou deixar uma surpresinha pro seu pai, você entrega? – Ele continua perto de mais.
— Sim...– Digo meio desconfiado.
— Que bom.
Ele virá de costa pra ele, gelei de medo, me empresa na parede.
— Me solta! – Nem ligou pro fato de eu estar desconfortável.
Ele aproxima a boca do meu pescoço e sinto sua respiração, me arrepiei por um momento,  minhas pernas queriam fraquejar, mas eu não deixei.
— Você que falou que daria o recado.
Ele fala e logo depois abocanha meu pescoço.
— Aah! – Não era pra ter saído um gemido, mas foi sem querer, pescoço é meu ponto fraco, se eu estivesse no cio ele teria me marcado.
Ele tira os dentes no meu pescoço e limpa a boca, eu deslizo na parede ainda de costa pra ele, não acredito no que ele fez...
— Meu pai vai te matar – Digo quase chorando.
— Você quem disse que daria o recado. Eu já vou, diga a seu pai que quem deixou esse recado foi o Diogo.

Ele diz e pula a janela, eu fico um minuto associando tudo, levanto e saio pelo corredor oposto de onde entrei.
Não pretendo contar a ninguém sobre isso.

Preso Nas Garras De Um Lobo PerversoOnde histórias criam vida. Descubra agora