Preso Nas Garras De Um Lobo Perverso

64° Capítulo

Eu estou sentado ao lado de Dilan e minha mãe dorme junto com os outros.
- Está preocupado com o que? Eu já estou aqui.
- Não é isso... é que... tô aqui pensando...acho que o amor não é pra mim...
- Talvez seja verdade...ou talvez não... Diogo errou, errou muito feio em fazer tudo aqui com você, não tô dizendo que você deve perdoar ele, nem que ele é o amor da sua vida, mas ele fez muitas coisas pra tentar desculpar a se próprio e achar o seu perdão, mas a verdade é que eu acho que isso só vai acontecer quando você dizer que o desculpa. Diogo fez até doação, ele ía matar Leandro, mas achava que você estava feliz, hoje ele havia decidido que iria te deixar em paz, junto com Miguel, veio pq sentiu algo forte lá no fundo do peito, então ele disse, "última espiadinha" e ainda bem que ele veio
- Tô cansado de sofrer por todo mundo, e nas mãos de todo mundo...eu fui estuprado, desiludido...e quando achei que finalmente seria feliz...meu Deus, o que vai ser de mim? Eu não aguento mais Dilan - Cai no choro - Sinto como se a qualquer momento meu peito fosse se partir ou que fosse explodir.
- Acho que está tipo um grito silencioso...eu entendo isso...
- Entende mesmo? Ou é só para não me sentir só?
- Quando eu era mais novo, eu amava uma garota, ela era minha companheira, mas ela me rejeitou, mas não de qualquer forma...ela me humilhou, cortou nossa ligação, eu fiquei no fio da morte...se não fosse Diogo eu teria morrido...tem muito mais nessa história mais essa é a parte que importa. Diogo sempre foi uma boa pessoa, o problema é que ele deixou a raiva falar mais alto no final, sabia que ele sempre ía te olhar sair da escola?
- Sério isso?
- Sim, de um carro, parecia um sequestrador, e ainda me levava junto. Só que ele nem se quer sabia quem você era, um tempo atrás eu tava lembrando disso, aí juntamos os pauzinhos.
- Minha nossa viu, vocês dois são meios lerdos.
- Fazer o que.
- Eu queria ir lá no campo onde todos lutam.
- Pra que?
- Ver...
- Eu posso te levar lá, mas não entre no meio da batalha, não posso deixar seu amigo desprotegido, a mãe de Rangel tá rondando por aqui.
- Certo.
Assim ele fez, a batalha, mas estava mudado o local, não me adimira o rastro de sangue, tinha também um penhasco, essa batalha estava longe de acabar, tinha muitos corpos de vampiros assim como de lobos, observava tudo de longe, quando o lobo de Diogo apareceu atrás de mim.

- O que você faz aqui Jaykezinho?
- Vim ver...
- Não deveria, pode se machucar.
- Cadê Leandro?
- Aquele corno sumiu, vou estrangular ele.
- Uma pessoa! - Digo correndo até penhasco.
- Jayke, não!

Cheguei lá e Leandro tava pendurado na borda do penhasco.
- Jayke, me ajude! - Ele disse praticamente implorando, eu o observo - Por favor! Eu sei que você não tem coragem de matar! Anda! Me ajude!
- tem razão...eu não tenho...
- Então me salve!
- Eu não tenho coragem, mas também não espere que eu te salve.
- Você disse que não tem coragem! - Do as costas a ele e Diogo já está na forma humana.
- Tem razão, ele não tem, mas eu pro outro lado, escuto seu rosnado após a transformação e o último grito de Leandro antes de Diogo o estraçalha.
Eu vi para ele e o mesmo ainda está na forma de lobo, ele me olha e eu o encaro.

- Engraçado que está todo mundo se matando e eu e você estamos aqui, nos olhando. Ninguém nos matou.
- Pois é.
Ele se transforma em homem novamente e vem até mim.
- Jayke...
- Diogo...eu não sei se...se...entende?
- Claro que eu entendo. Dilan.

Depois disso estava de volta ao lado de Dilan e Nan tava acordando.
— E então? – Dilan pergunta.
— Ele matou Leandro...
— Quem matou quem? – Nan pergunta com sua cara de tonto.
— Nada não, dorme mais um pouquinho – Dilan o enfeitiça e ele dorme novamente
— Tô meio tonto Dilan – Falo sentindo uma tremedeira nas pernas.
— Senta aqui.
— Acho que é mais que tontura... – Desmaio.