— Fala gente, com quem ela se parece? – Falo já impaciente.
— Gente do céu! Eu passei por uma médica que parecia Cálice, parecia muito – Minha tia Sô fala enquanto chega e senta do lado da minha mãe.
— Pois é, perdi até o choro – Minha mãe fala passando a mão nos cabelos.
— Ela parece...? Mas não parece com a foto que tinha no perfil dela.
— É pq ela usava bastante maquiagem, mas quando tirava o reboco todo ficava assim – Meu pai diz e minha mãe bate nele com o cotovelo.
— Não pense nisso agora, não precisa sofrer por isso também, tá bom? – Leandro fala segurando minha mão.
— Precisa não! – Miguel repete e eu do um tapa de leve na boca dele.
— Não pode repetir. É feio – Ele faz bico, sinal que não gosto.
— Desculpa, eu esqueci de fala – A médica cujo parecia com minha mãe volta – Eu esqueci de avisar, podem entrar no quarto do paciente Claudio.
— Claudio? Que Claudio mulher? – Meu tio Gregório fala rindo.
— Ô! Desculpa! Junior, Júnior – Nós nos levantamos – Mas não todo mundo, o máximo é quatro.
— Eu sou o S.A e eu digo que vai entrar todo mundo – Meu pai fala levantando.
— Desculpa meu pai, ele é meio doido das ideias.
— Eu já esperava isso. Bom, você não vai ver seu irmão? Todo mundo já foi – Só agora me toquei, nem Leandro me esperou.
— Onde fica?
— Número 210. A direita.
Segui para o quarto do meu irmão, ele ainda estava incoveniente mas minha tia tava curando ele.
— Tia, pq não curou logo ele? – Pergunto puxando a porta. Como coube tanta gente?
— Eu havia ido junto com sua irmã, nós nos dividimos, Rubi ficou pra seguir com as buscas – Ela para, respira fundo – Acabei, agora é só esperar ele acordar.
— Tiveram alguma sorte tia? – Pergunto colocando Miguel no chão.
— Não, não achamos o Nan, fomos na residência, tinha sinal de que morava alguém ali, nós também encontramos uma camisa com o cheiro dele, e sangue dele também.
— O quê?! – Meu irmão acorda doido e quem segura ele é meu pai.
— Calma Júnior, calma – Meu pai fazendo ele deitar.
— Não podemos ficar aqui, precisamos começar as buscas.
— Rubi já cuidou disso – Minha tia fala calma.
— Papai... – Miguel fala olhando pera a porta. Quando eu olho Diogo tá lá parado com um copo de pipoca, todo mundo ficou olhando pra ele.
— Podem continuar, finjam que não estou aqui – Ele enfia uma mão de pipoca na boca – Tô amando esse teatro, é melhor que a peça do fantasma da ópera.
— Eu vou é enfiar minha mão na sua cara – Meu pai fala sério.
— Que isso, povo agressivo.
— O que tá fazendo aqui? – Leandro fala me puxando para perto dele.
— Não é da sua conta.
— Diogo! Chega! O que tá fazendo aqui – Pergunto bravo.
— Pra você eu respondo Jaykezinho – Ele joga a pipoca no lixo com copo e tudo – Vim ver minha irmã, ela-
— Teve um acidente?! Caiu?! Quebrou algo?! – Pergunto num espanto.
— Ela só tava passando muito mal – Ele olha para as unhas – Quer ir ver ela?
— Não! – Meu irmão grita querendo levantar.
— Se eu fosse você Júnior, não tentaria isso, ainda tá fraco – Ele põe a mão na testa – Pobre criança – Ele ri.
— Seu idiota! Eu sou mais velho que você!
— Apenas um ano – Ele dá de ombros – Número do quarto é 200. Tô te esperando.
— Ele não vai! – Meu pai fala – E você vai sair do meu território agora!
— Vai negar abrigo para uma menininha de cinco anos – Ele debocha – Não seja disumiude – Ele sai e meu pai rosna.
Sorrio para meu pai.
— Pode tirar esse seu sorriso da cara, já falei que você não vai.
— Mas ela é só uma criança.
— Não, você não cansa de deixar ele te controlar? – Meu pai fala passando a mão na minha cabeça. Miguel começa a se sacudir, o coloco no chão.
— Papai! Papai! – Ele sai correndo de dentro do quarto.
— Miguel! – Eu e Leandro corremos atrás dele.
— Quelo meu papai! Meu papai!
Corri pra praticamente por todo hospital tentando pegar ele, pra uma criança pequena, ele corri muito rápido.
— Já chega! – Leandro fala do final do corredor, agora ele tá cercado! – Uma porta se abriu e Miguel entrou. Fui doida atrás.
— Desculpa! Me desculpa! Ele- Diogo?
— Você achou o papai – Ele ergue Miguel no alto – Quem é o bebê do papai?! É você – Dava vários beijinhos nas bochechas dele.
— Eu achava que o bebê era eu – Margarida fala rindo.
— Miguel! – Leandro entra no quarto e eu ponho a mão para que ele parasse.
— Margarida... – Falo indo até ela.
— Jayke! Jayke! – Eu abraço.
— Minha nossa, você tá bem quente.
— Eu sei – Ela rir – Mas vou embora hoje, já estou bem melhor – solto do abraço – Quem é esse cara parado na porta? – Ela fala em relação ao Leandro.
— Meu marido – Ela fica estática.
— Esse deve ser o Leandro.
— E você a Margarida – Um não gosta do outro ou é minha impressão?
— Miguel lindo. – Diogo ainda o beijava e ele caia na gargalhada – Eu sabia que você sairia correndo, meu bolinho.
— Papai! Papai! – Leandro não tava gostando nada, e tava com razão.
— Licença – Meu pai entra no quarto, pega Miguel – Espero que melhore logo Margarida – Puxa eu e Leandro para fora do quarto – Toma seu bolinho – Ele me entrega Miguel, fecha a porta – Os dois, vamos pra casa, precisamos achar o Nan.
— Eu também vou.
— Claro que não – Meu pai fala sério.
— Papai! Eu quero ficar com papai! Papai! – Diogo abre a porta – Papai!
— Não Miguel – Digo para ele e o mesmo abre o berreiro.
— Papai! Papai! papai!
— Me dê ele.
— Não – Do as costas a ele e sigo corredor a frente. Mesmo por Miguel gritando por ele.
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Preso Nas Garras De Um Lobo Perverso
Manusia SerigalaEssa história é continuação do livro MINHA DOCE COMPANHEIRA VOCÊ ME DEVE UM BOQUETE (também escrito por mim), num entanto não é TÃO nesessario ler o primeiro livro já que não menciono muita coisa dele. AVISO: TEM CONTEÚDO GAY, SE NÃO GOSTAR NÃO LEIA...