65° Capítulo

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Quando abri os olhos tava todo mundo me olhando assustado.
— O que houve?
— Bom... – Dilan fala calmo.
— Eu tô grávido? De novo?! Não! Não! Outro filho de um maluco! Não! Não!
— Você não tá grávido seu dramático! – Minha mãe fala passando a mão na cara.
— Então pq eu desmaiei?
— Faz quanto tempo que você não tem um cio pra valer, sem ser interropido? – Nan pergunta ninando Levi.
— Não sei... não lembro...com o Diogo...? Não lembro... – Todos me olham incrédulos.
— Depois q morre ficam reclamando – Dilan fala debochando.
— Mas...poxa...
— Ou talvez-
— Papai!!! – Miguel gritou e acabou nos interrompendo, todos nós levamos um susto.
— Calma – Meu pai pega ele – Ele está machucado – Quando olho para Diogo vejo muito sangue escorrer de seu peito e abdômen e sendo carregado por dois homens, ele também estava inconsciente, fiquei sem palavras – Nos leve para nosso hospital – Meu pai fala com Dilan.
— Pq não pediu a Sô? – Minha pergunta indo até ele.
— Ela gastou muita energia, não seria bom para ninguém que ela fizesse isso. O resto dos outros que estavam batalhando você leva depois.
— Certo. Irei levar você e ele e esses dois, o resto espera aqui – Dilan fez como disse, depois voltou para nós pegar, mas não nos levou ao hospital e sim para a casa de meu pai.
Quando deu de noite eu não consegui dormir, nós não tínhamos um aviso bom, tiveram que esperar até o anoitecer para a chegada de três grandes bruxos, os ferimento de Diogo não só foram fundos mas também a faca utilizada era enfeitiçada.
— Jayke, desse jeito você vai acabar afundando o chão da casa – Joana fala vindo com um copo de chá.
— Filho senta aqui, seu pai nestante manda notícias – Minha mãe pede novamente enquanto nina Miguel.
— Não.
Eu estava tão preocupado, não conseguia ficar parado, não tava nem querendo comer.
— Jayke, pela milésima vez...como um pouco – Nan fala quase implorando e ninando Levi.
— Não quero.
— Ao menos vai tomar um banho, tá podre desde que chegamos.
— Tem razão.
Subo para o quarto e Nan vem junto, entro no banheiro, tomei um banho vem rápido e sai.
— Tranquei a porta, nem tente sair – Nan fala olhando as unhas.
— Abra! Agora!
— Gritar não vai ajudar.
— Tem razão...Abreeeeee – Falo puxando a maçaneta da porta.
— Chega Jayke! Senta aqui do meu lado – O iginoro – Agora Jayke! – Eu não sentei fiquei em pé na sua frente – Senta.
— Só vou sentar-
— Você só vai sentar em Diogo, tô ciente – Ele fala rindo e eu solto um sorrisinho – Senta – Ele me puxa com tudo – Deita de barriga pra cama, vou subir nas suas costas e fazer uma massagem – Assim eu faço.
— Hum... até que você não é tão ruim – Ele é ótimo!! – Isso é bom.
— Relaxa os músculos Jayke.
— Mas já fiz isso isso.
As mãos de Nan no meu pescoço só me fazia ficar mais calmo. Não poderia ter escolhido um amigo melhor.
— Diogo não vai morrer, aquiles bruxos são os melhores que tem.
— Na verdade não... são uns dos melhores.
— Verdade, queria ter magia também...
— Seria bom... – Nan para a massagem e eu resmungo, deitada do meu lado e me olha e eu o encaro.
— Que foi?
— Nada, só vamos ficar deitados juntos por um tempo, como nos velhos tempos...
— Certo...
Adormece um tempo depois...
Escuto alguém bater fortemente na porta e eu e Nan acordámos assustados.
— Jayke!!!
— Já vai mãe – Nan pega a chave que escondeu no berço de Miguel e abri a porta – Diogo morreu?
— Quantas energias negativas Nan fala balançando a cabeça em forma de negação.
— Não, ele está bem, mas ainda não acordou, não terá sequelas, mas o feitiço que o atingiu com aquela faca foi quase fatal.
— Então ele tá bem! – Falo com o sorriso que batia de uma orelha a outra – Não que eu ligue!
— Claro que não – Nan fala rindo.
— Vão escovar os dentes, estão com bafo – Minha mãe fala debochando.
— Pessoas lindas como nós não tem bafo! – Nan fala rindo.
Depois de praticamente caçar escovas pela casa, nos conseguimos escovar os dentes e descemos pra tomar café.
— Me dá aqui meu bebê – Nan fala pegando Levi que estava no colo da minha mãe.
— Miguel? – Ele tá sentado na sua cadeirinha e com a cara tristonha.
— Oi...
— O que houve?
— Ele tá assim por conta de D-i-o-g-o e eu disse que L-e-a-n-d-r-o era mal.
— Ô meu Deus – Pego ele e começa a chorar.
— Quelo meu papai! – Ele fala cheio de dengo.
— Seu pai tá bem, depois te levo pra ver ele.

Depois de um café fui assistir teve com Nan e nossos bolinhos.
— Quer ir ver ele?
— Não.
— Jayke, todo mundo sabe que você quer ir ver Diogo.
— Meu papai?
— É Miguel.
— Quando ele vem.
— Depois, agora vá assistir – Corto o assunto no meio.
— Jayke – Meu pai vem – E eu corro para abraçar ele.
— Pai...fiquei preocupado. Como está os outros?
— Estamos de luto...assim como muito dos deles morreram... muitos da nossa raça também morreram, e isso me dói.
— E meu papai?! – Miguel fala fazendo bico.
— Tá dormindo.
— Onde vovó?
— No hospital. Vem cá – Ele pega Miguel no colo.
— E Junior – Nan pergunta levantando.
— Está lá, esperando a Sô, ela está conversando com um dos bruxos.
— Quero vê meu papai.
— Depois – Ele coloca Miguel no chão – Preciso de um banho, só o banho no hospital não é o suficiente – Ele sai da sala e Miguel vem até mim.
— Meu papai...
— Vamos ver ele.
— Oba! Também vou – Nan vem até mim.
— Você tem carteira né Nan?
— Claro.

Nan barbeiro quase matou dois cachorros. Quando chegamos no hospital pedimos informação e fomos direto até o quarto de Diogo, quando cheguei lá Diogo repousava calmamente.
— Papai.
— Não acorde ele Miguel – Disse sentando na poltrona.
— Olha Levi pra mim, irei atrás de Júnior.
Peguei Levi e Nan saiu, fechando a porta.
— Achei que ele nunca fosse sair – Diogo disse com dificuldade.
— Papai! Papai!
— Calma – Diogo se sentando e pega ele – Não sabia que tínhamos dois filhos – Diogo debocha.
— Esse é de Nan.
— Papai! Eu ganhei um balão! – Miguel corta.
— Que legal.
— Miguel, vem cá – Nan aparece na porta, Miguel vai, ele pega Levi – Eles precisam conversar.
— Mas eu quero ficar – Ele faz dengo.
— Agora não – Ele leva os bebês.
— Agora podemos conversar civilizadamente – Ele diz passando a mão nos cabelos.

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Preso Nas Garras De Um Lobo PerversoOnde histórias criam vida. Descubra agora