*Jayke narrando*
Com oito meses de vida meu bebê não para quieto, principalmente agora que está engatinhando e ficando em pé. Para minha sorte ele não rejeita Leandro, pelo contrário, é um apego que nem eu entendo, mas quando ele começa a chorar, o que é bem raro, só eu faço ele parar.
— Miguel? – Digo alisando a barriguinha dele o fazendo sorri – Que menininho mais lindo – Ele continua sorrindo – Você quer brincar? Você quer que eu sei – Pego ele do berço e vou até a cozinha, pego um pacote de pipoca e vou a sala assistir e brincar com ele.
Sento no chão e o coloco a minha frete, sintonizo em algum desenho animado, sim! Mesmo aos 19 anos ainda gosto de desenhos.
— Toma – Entrego a Miguel o seu ursinho favorito e que por coincidência foi meu pai que deu, é um lobinho de pelúcia branca e preta de olhos grandes e verdes. Ele pega com aquelas mãozinhas gordinhas e abraça.
Miguel ainda não aprendeu a falar, ou não quer, eu não sei, quer dizer, ele diz papa, e umas palavras todas emboladas, mais é normal.
— Jayke? – Leandro entra na sala sentando do meu lado e me dando um celinho, Miguel me encara curioso e eu fico com vergonha – Vamos fazer um passeio no parque? Tô afim de dá uma voltinha.
— Pode ser – Coloco Miguel na cadeirinha do carro e vou para frente no banco carona com Leandro.
Quando chegamos no parque coloquei Miguel no carrinho e ficamos andando, ele acabou dormindo e isso não é surpresa.
— Quer sorvete? – Leandro pergunta olhando um carrinho de sorvete.
— Sim.
Ele vai até lá e eu fico em pé o esperando. Quando viro para o lado Diogo me olhava de longe, meu coração começou a bater forte e minha voz para gritar Leandro sumiu. Diogo começou a se aproximar e eu travei.
— Oi Jayke...a quanto tempo... – Não digo nada, apenas o olho – Seu filho? Quantos meses.
— Quatro! Nasceu prematuro – Respondo rápido.
— Está bem grande para quem nasceu prematuro – Ele se abaixa um pouco e passa a mão no rostinho de meu filho.
— Papa – Miguel murmurou.
— Parece que ele está sonhando com você – Miguel agarra o dedo indicador dele eu quase pego ele no colo e saiu correndo.
— Papa... – Poha Miguel, faz isso comigo não.
— Que fofo... – Se Miguel abri os olhos tenho certeza que ele vai saber que é filho dele – Então... você seguiu sua vida...que bom – Diogo tira o dedo de perto do meu filho e me encara curioso – Pq seu parceiro ainda não te marcou?
— Pq...pq... pq ele... – Tava quase entregando tudo, tem algo dentro de mim que fica desconfiado quando ele estar por perto, acho que é meu lobo o chamado.
— Jayke! Chocolate ou flocos?! – Leandro gritou ao longe. Salvo pelo gongo!
— Chocolate! – Responde ao grito, nem lembrei de Miguel ali dormindo.
— Tchau Jayke. – Diogo diz dando as costas para mim e seguindo em frente.
— Tchau... – Digo quase num murmuro.
— Toma seu sorvete – Leandro me entrega meu sorvete na casquinha.
— Obrigada...
— Quem era?
— Quem? – Ele viu, que merda.
— O homem que estava aqui.
— Ah tá, era um cara que eu tinha conhecido na escola.
— Hum...quer voltar?
— Não, vamos ficar um pouco mais, essa tarde tá perfeita – Diogo não vai estragar minha vida.Acabamos ficando por lá durante um bom tempo, o sol já está se pondo quando formos embora e Miguel já havia despertado.
Assim que chegamos em casa dei um banho em Miguel e o mesmo dormiu de novo e eu o coloquei no seu quarto.
— Leandro... – Digo entrando e fechando a porta – Acho que está na hora de você me marcar...
— Mas ainda não é seu cio.
— Amanhã será, irei deixar Miguel na casa de meus pais, assim teremos mais privacidade.
— Sério Jayke!? Que maravilha! Irei até tomar um banho depois dessa – Ele diz se dirigindo ao banheiro.
Deixar que Leandro me marque já não é uma escolha ou opção, é uma necessidade, pareço estar sendo cruel, mas eu não quero Diogo perto de mim e de meu filho.No dia seguinte, Leandro deixou Miguel na casa de meus pais. Fazia muito tempo que não tinha um cio, talvez por conta da gravidez, eu não.
Tomei um banho e estou esperando ele no quarto, deitado na cama só de cueca, tava atacado, o ruim do cio é isso, fica descontrolado.
— Jayke – Ele entra trancando a porta e já tirando a camisa.
— Leandro – Digo o puxando para mais perto de mim e dando um beijo selvagem.
— Um Jayke mais agressivo, gostei disso. – Leandro virou me fazendo ficar por cima dele.
O viro fazendo ficar por cima de mim, me viro de barriga para baixo.
— Por favor, me torne seu! Eu quero ser marcado!
Leandro aproxima sua boca de meu pescoço me dando um beijo suave na nuca o que me vez arrepiar, assim que ele colocou a presas perto do meu pescoço fiquei sem ar. O empurro e ele se assuste.
— O que foi isso? – Ele pergunta passando a mão na barriga, acho que empurrei muito forte.
— Eu fiquei sem ar, do nada!
— Você quase atravessou minha barriga com sua mão.
— Me desculpa. Acho que meu lobo tá rejeitando você...
— O que? E pq só agora?
— Não sei...
— Você tá mentindo!
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Preso Nas Garras De Um Lobo Perverso
WerewolfEssa história é continuação do livro MINHA DOCE COMPANHEIRA VOCÊ ME DEVE UM BOQUETE (também escrito por mim), num entanto não é TÃO nesessario ler o primeiro livro já que não menciono muita coisa dele. AVISO: TEM CONTEÚDO GAY, SE NÃO GOSTAR NÃO LEIA...