30° Capítulo

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*Jayke narrando*

- Vamos acabar com o que?! Quem é vc? - Digo com medo.
- Sou amigo do Diogo. Mas não estou aqui pra conversar. Anda! Vem aqui!
- Sai de ré! - Digo e saio correndo para o banheiro, mas não tinha chave.
O amigo de Diogo abre a porta, andei pra trás e caí, gelei de medo. Ele se abaixou e me olhou nos olhos.
- Pq você tá fugindo?
- Você quer abusar de mim! - Disse tentando empurrar ele.
- Eu? Eu te estuprar?! - Ele ria alto - Se eu fizesse isso Diogo me mataria, mas tenho que admitir que você tem um corpo bonito... - Ele diz me olhando de cima pra baixo e olha "meus hj", coloco rapidamente a mão na frente fazendo ele rir - Se ele quisesse tinha feito isso quando entrei no seu quarto.
- Que? - Digo o olhando sério.
- Estou brincando.
- O que você quer?! - Pergunto levantando devagar.
- Eu vou cancelar essa magia que está impedindo seu cio.
- Não! Por favor! Diogo vai acabar comigo! Não faça isso! Eu te EMPLORO!
- Se eu não fizer é ele quem vai acabar comigo - Olhei ele surpreso - Ela! Não é desse jeito não! Magia por alguma razão não funciona com Diogo, isso é bem interessante, mas ele é muito forte também, me mataria só de brincadeira, mas ele também é um grande amigo, já me ajudou muito, nunca trairia meu amigo.
- Mas...ele vai me matar... - Digo passando um dedo e enxugando a lágrima que caía.
- Eu não posso fazer nada, mas não se preocupe, eu tenho uma boa magia pra te deixar curado - Ele diz e se levanta.
- Mas não é o bastante.
- Pra mim é - Ele levanta as mãos, fala algumas palavras estranhas me fazendo sentir uma tontura - Pronto. Feitiço encerando.
Ele diz e se retira do meu quarto.
- Espere! - Digo indo até a porta, ele abri e me olha.
- Que é?
- Pede ao Diogo pra trazer minhas roupas! Não quero ficar assim!
- Fale você com ele - O cara fecha a porta rude mete e escuto ele trancar a porta.
'Isso não vai ser fácil!'
Penso comigo mesmo.

Deito na cama e fecho os olhos, lembranças da minha família invadem minha mente e lágrimas descem sem controle, tava até com fome, mas acabei perdendo o apetite.

- Se ote fica lololando meu imão vai fica triste - Escuto uma voz muito fofa vindo da porta. Olho e tinha uma menininha vestida de abelhinha e atrás dela a empregada de antes.
- Oi florzinha - Digo é enxugando as lágrimas - O que faz aqui? - Ela vem até mim com aquele tênis de led piscando cheio de glitter e cor de rosa, aquele cabelo cacheado longo com uma passadeira de laço só a deixava mais fofa.
- Tô blincando com Tita - Ela diz aponta para a empregada.
- Ah é? - Pergunto pegando ele no colo.
- Tiiiiim! Eu vim cum Tita pla ela não fica sozinha.
- Quem bom! Qual o seu nome e quantos anos e você tem?
- Eu sou a Magalida! E tenho... - Ela levanta cinco dedos nas mão e começa a contar.
- 1...2...3...3 eu tenho tlês anos!
- Você tem três anos e já sabe contar?! Quem menina inteligente.
- Não, eu sou uma abeinha.
- Ah! Desculpa, uma abelhinha inteligente - Digo rindo. Margarida ficava toda feliz.
- Margarida, vamos. - A empregada diz seco.
- Eu num posso fica não? - Ela diz toda manhosa.
- Não. Tenho que lhe dar um banho, já são 11:30 não quero que seu irmão brigue comigo novamente. Vamos Margarida.
- Tam bom... - Ela diz com som de choro. A colo no chão e do um beijinho na testa dela.
- Não fique triste, as abelhinhas tem que ser feliz! Depois você volta.
- Tá! - Ela diz e sai correndo, chega na porta e sai junto a empregada, olho na mesa e tinha algumas peças de roupas, agradeço a Deus por isso. Só tinha duas blusas uma verde e outra preta, duas bermudas jeans e duas cuecas uma branca e outra azul. Pouco, mas já é um começo.

...

Depois de ter almoçado pedi um relógio a empregada que trouxe minha comida, ela não reclamou nem falou nada, apenas trouxe e foi embora, se fosse a quela outra me batia só de eu pedir, ela é muito grosa e rude.

Segundo meu relógio que na verdade um despertador eram 13:12 da tarde, eu não gosto de ficar parado sempre levantando da cama, vou até a varanda, ando pelo banheiro, experimento as roupas de Diogo e fico rindo na frete do espelho gigante que tem no closet enquanto imito ele. Mas só fazer isso não é o suficiente, tudo está chato, ninguém conversa comigo...
- Oiiiii! - Escuto Margarita entregar toda afobada vestida de borboleta.
- Oiiiii! - Digo indo até ela e a pegando no colo - Você vai ficar comigo? - Meu Deus tô tão carente.
- Não! Vim apenas saber se você quer alguma coisa, só isso. Margarida vai voltar comigo. Vamos.
- Não! Deixa eu fica! Eu vo depois! Eu quelo fica cum meu novo amigo!
- Por favor, ela vai depois - Falo colocando ela no chão.
- Não. Esse é o meu trabalho, se o Sr. Diogo descobrir ele não gostara. - Sabia que essa coisa fofa era irmã dele.
- Num vai não Tita...ele não vai bliga não...
- Margarida! Vamos agora! Deixe de birra!
- Eu quelo ficaaaaa! - Margarida começa a chorar.
- Não! Temos que ir.
- Ah! Eu queloooooo - Ela continua a chorar.
- Chega Margarida! - Escuto Diogo na porta, todo mundo no quarto levou um susto - Obedeça a Clara, bora! Agora! - Margarida para de chorar, enche a bochecha de ar, cruza os braços e sai batendo os pés. Ela sai sozinha do quarto, não deixa que a empregada a tocasse. - Pare de Bira Margarida! - Diogo diz bravo - Peça desculpas.
- Dicupa - Ela diz ainda com raiva - Vô plo meu quarto - Ela diz de cabeça baixa.
- Não brigue com ela! - Falo olhando para Diogo - Eu disse que depois ela voltaria! - Diogo olha feio para a tal da Clara que abaixa a cabeça.
- Você a trouxe aqui quantas vezes? - Meti a empregada no problema.
- Duas vezes com essa... - Ela diz de cabeça baixa.
- Pq?! Disse que ela não podia!
- Perdão Sr. é que eu não consegui evitar, ela-
- Ela nada! É bom que isso não aconteça novamente!
- Não precisa brigar com ela! Eu não vou matar sua irmã nem passar nenhuma doença! - Digo revoltado.
- Não se meta! - Diego diz com bravo, pq ele tava bravo?
- Sr. - A empregada Clara chama - Não precisa gritar com ele, eu errei, não a trago mais aqui.
- Ótimo! Agora saia! - Ela agarra a mão de Margarida e sai. Margarida me olha toda chorona e desaparecer virando o corredor.
- Pq você tá com raiva? Qual o problema de eu vê-la?
- Calado - Ele bate a porta e tranca - Se tentar sair acabo com sua raça! - Ele diz saindo e indo tomar banho.
Chego da porta o observo, ele estava deitado na banheira cheia de água e espuma, estava de olhos fechados e respirava calmamente. Vi a chave chocada no chão perto da banheira, andei devagar e me abaixei para pegar, assim que toquei na chave Diogo agarrou meu cabelo e me puxou pra cima, ele estava de pé, e eu também, ele estava nu e eu morrendo de medo.
- Jayke.
- Tá me machucando. - Digo tentando soltar sua mão.
- Você tá com um cheiro tão bom - O olhei aqueles olhos castanhos escuros estava numa tonalidade de meu, o lobo dele tava no controle.
- Me solta! - Digo morrendo de medo. Uma vez vi meu irmão assim e ele quase matou um empregado de lá de casa pq estava com raiva. Minha mãe me disse que alguns alfas gostam de ser tratado com superioridade - Alfa! Me deixa! Por favor...
- Pq tá com medo? - Ele solta meu cabelo, agarra meu braço, sai da banheira e segura meu rosto. Aqueles olhos estava me comendo. Tava com medo de falar. Diogo da um sorriso - Quando vai ser seu cio - Olho para ele e seu olho voltou ao normal.
- Não sei... - Digo me afastando.
- Ok.
- Pq perguntou?! Já quer me estuprar de novo?!
- Não. Irei deixar você implorando por mim.
- Isso não acontecer!!

Preso Nas Garras De Um Lobo PerversoOnde histórias criam vida. Descubra agora