Eu e minha mãe dormimos na sala, cada um no sofá, acordei com o choro de Jayke.
— Papai! Papai!
— É minha impressão ou ele tá vindo pra cá?
— A escada! – Corri e o vi vindo correndo chorando – Fica aí! Ele pisou no degrau da escada e caiu.
Diogo o pegou antes que ele batesse a cabeça. Subi rápido e cheguei no topo, parecia que tinha corrido uma distância gigante – Me dá meu filho!
— Papai! – Ele abraça Diogo.
— Eu sou seu pai! Pode me dá ele Diogo!
Ele me entregou.
— Oi Cristal – Ele fala sorrindo – A quanto tempo.
— Vá tomar no cu – Minha mãe fala subindo as escadas.
— Esse ômegas dessa família são tudo revoltado, vocês já foram mais gentis – Minha mãe ía bater na cara mas vou Miguel.
— Vagabundo – Minha mãe falou baixinho.
— Vovó olha! Meu papai! – Miguel falou rindo – Meu papai!
— Ele não é seu pai – Minha mãe falou séria.
— É sim! – Miguel e Diogo falaram juntos – Eu tava só observando, mas...
— Miguel! Olha como você fala com sua avó!
— Dicupa...
— Essa velha que tá mentindo – Diogo fala coçando a barriga.
— Velha! Você me chamou de quê? – Vixi que a o bicho vai pegar – Ela largou um tapa na cara de Diogo, eu coloquei Miguel e começou o barraco.
— Seu miserável, cachorro sarnento – Minha mãe bateu na cara dele – Eu vou lhe dá uma surra que todo mundo sempre quis te dar – Ela batia Diogo parava a maioria dos tapas, eu gritava:
— Parem! Parem!
— Não bate no meu papai! – Miguel chorava e eu também.
Eles param e eu e Miguel não conseguia parar de chorar
— Para calma calma – Minha mãe falava com sua voz calma.
E nós paramos.
— Num bate não vovó – Miguel falava enxugando as lágrimas.
— Pronto já passou, ela não me machucou – Diego diz o pegando no colo e dando um beijo na sua testa.
— O que te trás aqui? – Minha mãe pergunta de braços cruzados.
— Não sei direito, foi meio que tipo uma mensagem no meu celebro para vir pra cá, quando cheguei vi ele correndo e quase caindo as escadas. Agora que já vi que esta tudo bem vou indo.
— Não, fica – Miguel pede.
— Tenho que ir cuidar da sua titia.
— Margarida tá doente?
— Um pouquinho, tá meio quente e com nariz escorrendo. Tchau – Ele coloca Miguel no chão e volta por onde veio.
— Não roube nada! – Digo pegando Miguel do chão.
Ele iginora e continua a andar.
— Você acha que deveríamos contar a seu pai?
— Acho que por agora não, ele tem que se consertar em achar o Nan.
Fui para meu quarto para cuidar da higiene do meu bolinho e da minha. Desce para tomar café e minha mãe tava pensativa.
— O que houve?
— Não sei, tô com um mal pressentimento...
— Em relação a quem?
— Não sei... só estou, será que vai acontecer alguma coisa muito grave?
— Eu também tava com um mal pressentimento, mas não tô sentindo mais. Acho que foi a queda de Miguel.
— Ou talvez...deu só um tempo...
— Mãe, vamos ficar bem, tenha calma.
— Da última vez que eu senti isso você foi sequestrado.
— Mas eu já estou bem.
— Eu sei, quando penso em você meu coração se acalma, mas...
— Mas o que?
— Quando eu penso no Júnior...meu coração parece que vai saltar...
— E a Rubi?
— Essa daí é certeza que não vai ter nada, ela é muito pra frete, vou quebrar os dentes dela – Começamos a rir.
—. A senhora também – Rimos.
— Espero que estejam todos bens...
— Se não tivessem já teriam nos ligados – Olho para o celular dela.
O celular toca e meu coração vai a mil.
— Alô – Minha mãe pega o celular – O quê? – Começa a chorar – Estou indo – Ela desliga o celular e me olha já chorando – Pega as chaves do meu carro, coloque um capote, temos que ir até o hospital, um vampiro atacou seu irmão, pegue Miguel, e vamos.Não coloquei Miguel nem na cadeirinha, levei ele no colo e o mesmo foi rindo sentindo o vento no rosto.
— Pietro! Cadê meu filho? – Minha mãe foi doida já gritando da entrada do hospital, eu que desliguei e tranquei o carro. Corri atrás dela, com muita dificuldade já que eu tava com Miguel no colo.
— Cadê meu filho?! – Minha mãe agarra na camisa de meu pai.
— Calma, por favor, você precisa se acalmar – Meu pai fala segurando ela pelos braços.
— Quando eu ver meu filho eu me acalmo! O que aconteceu?! Quero ver ele! Pietro! Eu sabia! Eu sabia! – Ela chorava sem controle.
— Senta um pouco Cristal – Meu tio Gledson fala puxando ela, para uma poltrona.
— O que aconteceu? – Falo sentando do lado de Leandro.
— Uma mulher, misericórdia, eu só vi que era mulher por conta dos cabelos longos. Ela atacou seu irmão num piscar de olhos, mordeu ele, arrancou um pedaço da carde dele e-
— Para, para! Eu não aguento tanto detalhe – Eu e minha mãe falamos chorando.
— Alfa – A médica vem até perto de meu pai, parece que todo mundo ficou pasmo.
— Seu filho não infectado – Ela fala em relação a se transformar em vampiro – A mordida foi bem profunda, mas francamente...seu filho é muito forte – Todo mundo ainda a olha espantado, exceto eu e Leandro – perdeu bastante sangue, mas vai ficar bem... Licença – Ela se retira da sala de espera.
— Gente, que foi isso? Tava vendo a hora do olho de vocês saltarem pra fora.
— É que...que – Meu pai senta ao lado da minha mãe – Você viu né? Eu não tava doido né?
— Não, não está. Ela se parece muito.
— Com quem? – Pergunto calmo.
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Preso Nas Garras De Um Lobo Perverso
مستذئبEssa história é continuação do livro MINHA DOCE COMPANHEIRA VOCÊ ME DEVE UM BOQUETE (também escrito por mim), num entanto não é TÃO nesessario ler o primeiro livro já que não menciono muita coisa dele. AVISO: TEM CONTEÚDO GAY, SE NÃO GOSTAR NÃO LEIA...