14° Capítulo

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*Jayke narrando*

Júnior foi levar Nan na enfermaria do colégio e Rubi ficou esperando enquanto segurava minha mão e eu puxava tentando me soltar e correr, mas era uma tentativa falho, minha irmã era mais alta e mais forte, então não dava certo.

— Rubi! Por favor me solta! Não precisa contar pro pai! Ele vai me matar! São 14:00 da tarde, pra que perguntar ele né?!

Rubi me inginorava então fique quieto já que só estava chamando atenção.

— Vamos! – Meu irmão vem, pega pela cintura e me coloca em seu ombro direito.
— Não! Não quero ir! Eu não quero! Me deixem – Todo mundo olhava pra gente, até os amigos da faculdade de Júnior já que a faculdade dele era na mesma escola que a minha e a de Rubi.
Rubi entrou no banco da frente sem ser o do motorista e assim que Júnior me colocou no banco carona ele foi pro volante e ainda travou a porta pq sabia que eu fugiria.
— Rubi! Júnior! O que tem de mais em uma mordida?! Não foi nada de mais! Eu nem liguei! – Eu liguei sim, mas não queira falar pro meu pai que um desconhecido me mordeu.
Meus irmãos não disseram nada o caminho todo, e isso me fez chorar.
— Jayke – Rubi me chama e eu a olho – Estamos fazendo isso pro seu bem, se essa mordida for de quem pensamos...
— O que? O que acontece? – Fiquei curioso, chegamos em casa assim que terminei de falar.
Pra me tirarem do carro demorou um pouquinho pq eu não largava a janela e eles me puxava devagar, só larguei quando Júnior fez cócegas embaixo do meu braço.
— Ah! Que droga! – Digo quando eles conseguiram me tirar do carro – Podem ter me tirando do carro! Mas não vão me obrigar a entrar.
Rubi e Júnior se ham e dão um sorriso, acabei entrando no ombro e Júnior de novo.
Eles me "levaram" até o escritório do papai, a caminho minha mãe nos viu e eles a arrastam também, mas não no ombro, disseram que ela deveria saber e ela veio.
— Pai? Posso entrar? – Rubi pergunta batendo na porta.
— Entre! – Meu pai reponde. Nós entramos e minha mãe fechou a porta.
— Solte seu irmão agora Júnior! – Meu pai fala sério levantando da cadeira.
— É que se não tivéssemos feito isso ele não viria – Júnior diz me pondo no chão.
— O que ouvi pra vocês trazerem ele assim? – Minha pergunta indo em direção ao meu pai e mas senta na mesa dele.
— Eles estão exagerado! – Digo indo abraçar minha mãe e me fazer de coitadinho.
— Morderam ele! – Meus irmãos falaram juntos.
— O que?! Quem mordeu meu Jayke?! – Não foi nem meu pai quem perguntou, foi minha mãe, não queria olha-lá nos olhos.
— Pergunte a ele. – Júnior fala apontando pra mim.
— Jayke? – Meu pai fala vindo até mim, me puxou bem de leve e segurou meu rosto me fazendo olhar em seus olhos – Quem foi?
— Não lembro o nome – Mentira – Eu esqueci...
— Pelo cheiro já sei que foi! –  Meu pai fala soltando meu rosto – Pq não me contou que Diogo te mordeu?!

Todo mundo ficou estático, não entendi nada de pq aquela reação.

— Não achei que fosse importante, e não queria que o senhor ficasse bravo – Falo com voz de dengo pra vê se ameniza a situação.
— Essa sua vizinha não vai ajudar em nada – Meu pai fala levantando meu rosto – O que ele disse?
— Que era um recado pra te dar...Pq tanto espanto da parte de vocês? – Pergunto aproveitando a deixa.
— Pq Diogo é um A.S.! – Minha mãe me responde.
— E o que tem? – Pergunto com medo da resposta.
— Ele pode ter cancelado sua ligação com seu companheiro! – Meu pai fala me virando pra ver a mordida.

Preso Nas Garras De Um Lobo PerversoOnde histórias criam vida. Descubra agora