A.V.A.S.S.A.L.A.D.O.R...

Capítulo Oito: Doce Surpresa...

Megan Monteiro...

Por que estou nervosa?

Até parece que é a primeira vez que marco uma transa com alguém. Respiro fundo continuando a secar o meu cabelo. Não nego que estou apreensiva por saber que vou transar com o meu chefe. Por que é isso que ele é agora! Não de uma forma direta, mas ele é! Tenho que parar de pensar nessa situação dessa forma. Já tinha decidido e é exatamente isso que vou fazer transar durante o dia, parece até encontro de adolescente.

Termino de secar o meu cabelo e vou pra frente do espelho me maquiando e não poupo no batom. Tiro a roupa colocando um vestido florido de fenda assim que ando mostra as minhas pernas e me dá um decote lindo. E metade de mim quer provocar bastante o Ricardo. E não me esqueci da sua olhada nada sutil para os meus peitos quando nos encontramos no bar. Calço minhas sandálias e estou pronta. Arrumo a minha bolsa e vou até o quarto da Ari pra avisar que estou de saída, mas assim que abro a porta do seu quarto a vejo dormi agarrada com o seu travesseiro rosa, toda arreganhada com uma perna no sul e a outra no norte. Pelo sono pesado que se encontrava a noite tinha sido muito boa esperava que a minha tarde fosse da mesma maneira. Vou até a cozinha pegando um pedaço de papel e escrevendo que fui tirar o atraso e a noite estou de volta. Grudo o bilhete com o imã na geladeira. Meu celular apita mostrando chegada de mensagem aperto em abrir.

" Estou aqui na porta. A sua espera!"

Desligo o celular indo ao encontro do Ricardo. Assim que o vejo percebo o quanto ele é mesmo muito lindo. Está encostado em uma moto toda preta, uma verdadeira máquina. Quem tem dinheiro pode ostentar a vontade esse tipo de brinquedinho. Continuo encarando e aproveito para dá uma boa analisada no homem a minha frente está usando uma a calça jeans clara rasgada o tênis branco e a jaqueta de couro moldava perfeitamente em seus músculos. E sei que ele está fazendo o mesmo comigo embora esteja com óculos escuros. Não devia ficar tão abalada com a presença física desse homem. Já estou acostumada com beldades o Ian foi um desses.

- Vamos? – Pergunto parando em sua frente. E infelizmente percebo que tem algumas mulheres passando olhando pra ele. Como se o Ricardo já não soubesse que é lindo ainda tem essas oferecidas que viram a cabeça o encarando. Mas seus olhos estão fixos em mim sem se importar pra plateia. Ponto pra ele.

- Claro. Você está especialmente linda hoje. – Fala. Seu elogio acaba me pegando desprevenida. 

- Obrigada. – Agradeço. Ele pega o capacete de passageiro e coloca em mim, o encaro enquanto faz. Coloca o seu e sobe em cima da moto, em seguida a liga e assim que ouço o barulho do motor faço o mesmo. Não faço nenhuma cerimônia o abraçando pela cintura. Ele pisa no acelerador e seguimos, amo o vento no rosto e tudo passa tão rápido por nós que não consigo decifrar o caminho. Então fecho os olhos, aproveito o ar, e o perfume desse homem que é uma delícia. Tinha que ser tão cheiroso desse jeito? 

Gastamos metade do tempo que gastaríamos normalmente e o transito estava razoável o que facilitou bastante a nossa chegada a sua casa. Lembranças me acarretam assim que ele para no jardim, desço da moto e ele faz o mesmo. Tenho que admitir que sua casa seja linda, mas para um homem que mora sozinho é grande demais. Olho ao redor vendo a piscina e um pouco mais a frente tem uma banheira que está vazia. Por que ele tinha uma banheira em seu jardim? Prefiro não perguntar. Volto a encará-lo enquanto sigo pela piso de madeira formando uma trilha até a porta, ele me acompanha e sinto seu olhar queimar em minha bunda. Ele abre a porta e entro a sala é espaçosa o sofá branco com almofadas e o tapete que acompanha da mesma cor. A estante de uma madeira branca que ostenta uma televisão enorme. Mas o que chama a minha atenção é a parede de vidro que mostra uma segunda sala com um puff grande quadrado cheio de almofadas e ao redor arranjos de plantas uma coisa linda. Admito que quem planejou essa casa fez bem. Já que a metade dela é com paredes de vidro.