Capítulo Doze: Relacionamento...

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Ricardo Menezes...

- Você é minha. – Rosna descendo beijos por meu pescoço e voltando a atacar a minha boca querendo me marcar como dele. Eu não faço a menor idéia o que tinha acontecido, principalmente por conta da nossa conversa mais cedo eu tinha deixado o que eu queria e ele está aqui me beijando intensamente, como se eu fosse sua maior necessidade, e pra minha total infelicidade estou correspondendo da mesma forma, não conseguindo parar, na verdade não querendo, eu quero que ele continue me tocando, me beijando, que não pare. Mas para o meu desespero é exatamente isso que acontece ele para de me beijar cravando seus olhos nos meus. Minha respiração ofegante e meu coração acelerado, não consigo formular uma frase descente e o pior de tudo como se toda essa situação não fosse vergonhosa ainda estou tremendo de excitação. As pernas bambas como se nunca tivesse passado por algo assim. Chega a ser ridículo como ele consegue mexer com o meu corpo dessa maneira.

- O que você está fazendo aqui? E quem te deu o direito de me agarrar quando te der na telha! – Exclamo sem conseguir mover um passo. Ainda estou com seu corpo em cima do meu, seus olhos continuam fixos nos meus e nenhum dos meus sintomas físicos foi embora. Sinto que preciso me afastar antes que ele volte a me beijar novamente e acabe transando com ele aqui mesmo, por que será isso que vai acontecer se ele ousar a me beijar novamente. E o miserável beija muito bem. E pra ser honesta eu não esperava mesmo que ele viesse a minha procura novamente depois de ter recusado suas investidas de maneiras diferentes. O que eu realmente precisava fazer para ele poder simplesmente esquecer-se da minha existência ou me colocar em sua lista e seguir em frente. Por que o plano era esse. O plano sempre foi esse desde o início e agora estamos aqui com ele praticamente insistindo mais do que antes e não foi isso que eu esperava.

- Estou cansado disso. Você diz que não me quer, mas toda vez que eu te toco, que eu te beijo vejo exatamente o contrário. – Contesta passando a ponta da língua em meu lábio inferior. Fecho os olhos, dessa vez começando a beijá-lo. Precisava começar a controlar meus impulsos por que estou fazendo exatamente o que ele está dizendo, que digo uma coisa e logo depois faço outra. Pareço uma adolescente que não sabe o que quer. Mas como não estou pensando com muita clareza no momento aproveito o fato de ele estar aqui para poder sanar essa excitação que cresce a cada vez que ele chupa a minha língua e tenho certeza que minha calcinha está encharcada. Gememos um na boca do outro. Ele para de me beijar e desce o rosto para o meu pescoço passando o nariz pelo meu ombro e solta um gemido rouco.

- Ricardo a gente precisa se afastar para poder conversar. – Digo suspirando soltando gemido a cada palavra, mostrando a falta de convicção nelas. Que vergonha! Não pareço nem um pouco com a mulher que deu um tapa nele quando me agarrou pela primeira vez. O problema é que dei a liberdade para quem não devia e agora estou aqui, derretendo a cada toque cheio de experiência. E para uma mulher bem resolvida em relação ao meu corpo e ao que eu quero nada mais justo que esqueça por hora essas indagações a nosso respeito. Até por que eu não vou ficar passando vontade por que essa peste me deixa excitada. Ele se afasta dando um passo para trás, mas ainda está perto demais e me arrependo de ter pedido para que ele me desse espaço, me seguro no batente da porta para não cair.

- Estamos afastados o suficiente? E tem certeza que quer conversar? – Indaga. Eu deveria mesmo conversar para podermos tentar arrumar uma situação favorável para ambos, se bem que ele quer algo que eu quero mais não com ele, esse ser humano me irrita demais ao mesmo tempo que eu quero bater nesse rostinho lindo eu quero beijar. Então sem pensar muito acabo concordando com o Menezes. Eu não quero conversar, pelo menos não agora, não depois de ter sido atiçada desta maneira. Sem pensar, sem questionar pulo no colo dele entrelaçando minhas pernas em sua cintura procuro sua boca o beijando da mesma maneira que faz comigo saímos da minha porta entrando dentro de casa, escuto quando ele a empurra fazendo com que bata com força. Afasto a minha boca da dele para poder guiá-lo para o meu quarto.

A.V.A.S.S.A.L.A.D.O.R... Onde histórias criam vida. Descubra agora