Capítulo Trinta e Seis: Cautela.

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Ricardo Menezes...

Saio do banho com o barulho do meu celular tocando, com certeza era a Megan, fui contra que saísse do Banco para ir visitar a tia, mas infelizmente eu simplesmente não tinha voz, ela foi sozinha e até agora não tinha voltado, se ela demorasse mais um minuto ou me dissesse que passaria a noite por lá, eu com certeza iria buscar mesmo que ela achasse ruim, atendo e sinto uma péssima sensação tomar conta de mim., um dos seguranças que coloquei para proteger a minha diabinha, atendo tendo a certeza que havia acontecido algo e se fosse com ela com certeza mataria o desgraçado.

- Boa noite senhor Menezes aconteceu um acidente, bateram no carro da senhorita monteiro, estamos no hospital...

- Como a Megan está? – pergunto alterando o tom de voz, juro que mato o filho da puta que fez isso, ele será um homem morto. Vou para o closet colocando uma calça e uma camisa as primeiras que vejo a minha frente, desço as escadas pegando as chaves do meu carro e sigo para o estacionamento. Com certeza não sabiam com quem estava mexendo, mas isso iria mudar. Vamos brincar também.

- Ela está bem, perdeu a consciência com a batida, mas já está acordada! – Exclama.

- Pegaram o desgraçado que fizeram isso? – Pergunto. Vou me certificar que a minha diabinha está bem, mas depois vou me certificar que o filho da puta que fez isso quem é o mandante e depois vou acabar com a vida dele.

- Sim ele está com o James. – Responde e ótimo é exatamente o que precisava.

- Me passa em qual hospital vocês estão que estou indo até ai. – Digo desligando o celular. Agora é oficial, já estava com raiva mortal por quem fez isso, agora estou uma fera por que quem ousou mexer com a minha menina pagaria muito caro. Não deixarei isso passar em branco, não conseguirei deixar isso pra lá nem que a mesma me implore.

Dirijo feito um louco pelas ruas de salvador, e havia perdido o controle e quem estava por trás sabia muito bem disso, primeiro comigo, agora com a Megan, mas isso acaba hoje, irei movimentar as peças da forma certa. Respiro fundo, um passo de cada vez, preciso ser o mais racional possível. E com certeza estou completamente no escuro, mas quem seja que tenha feito isso iria se arrepender de ter mexido comigo, a verdade eu quero justiça e se tiver que vê-la acontecer por minhas mãos eu não me importaria. Mas vou até o fim. Vamos começar o jogo.

Chego ao hospital e encontro o Dimitry, ele me encara e diz que está a minha espera no estacionamento, sigo para recepção perguntando qual é o quarto que a paciente Megan Monteiro está. Infelizmente tenho que aguardar o médico vim dá noticias, pensei que ela estivesse bem, vou de um lado para o outro e com certeza se não me levarem para minha menina vou colocar esse lugar para baixo. Antes que realmente cometa uma loucura o médico vem em minha direção, e leva-me até onde a minha diabinha está.

Ela está sentada e me encara assim que entro no quarto, ela sorri e tiro um peso das costas, vou em sua direção a abraçando, ela me aperta contra ela e não tenho a intenção de soltá-la nunca mais.E não controlo as lágrimas que escapam, o medo que senti de perder essa mulher. O que eu faria se a perdesse? A puxo ainda mais pra mim com a certeza que vou deixá-la segura novamente nem que isso custe a minha vida, mas a minha diabinha estaria segura. 

-Foi só um acidente, eu estou bem meu amor. — Responde com a voz tranquila. Respiro fundo, meu corpo ainda está tenso, minha cabeça girando e não paro de pensar no desgraçado que fez isso. Ele vai pagar por tudo, por mais que saiba que tenho que pensar muito bem no meu próximo passo ele definirá tudo que vai acontecer. Só preciso estar muito bem preparado para o nosso jogo. Com certeza quem está a frente não sairia da sua rotina tranquila para sujar suas mãos e acabar sendo pego. É covarde demais para algo assim.

A.V.A.S.S.A.L.A.D.O.R... Onde histórias criam vida. Descubra agora