Capítulo 18

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Ava's POV

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Ava's POV

Dois dias. Há dois dias conheço Henry e desde então minha cabeça e meu coração não tiveram paz. E tenho plena consciência de que também não dei descanso a ele. Sou uma pessoa muito discreta e não poderia ser diferente com o pai que tenho. Nunca namorei sério, mas nem por isso deixei de ficar com outros rapazes, principalmente nas festas que frequento. Nenhum deles, conhecendo minha família, se animou em ter um relacionamento comigo justamente por conhecerem a fama de papai. Sinceramente, não me importava, pois sentia que não valiam o esforço e as cobranças vindas do senhor Keenan Johnson.

Ah, mas Clark valia a pena.

Infelizmente, para lembrar que ele me defendeu como um verdadeiro cavalheiro na noite anterior, preciso recordar o motivo. Não acredito que fomos atacadas daquela forma. O que leva um homem pensar que pode fazer uma atrocidade dessas com uma mulher?

- Está tão quietinha... – A voz de Henry me desperta dos meus devaneios. Estamos na piscina, aproveitando um momento juntos enquanto nossos familiares estão na praia.

Ele me abraça forte por trás, com os braços envolvidos em minha cintura. Sinto-me extremamente confortável no seu abraço.

- No final das contas, em você. – Viro-me, ajeitando seu cabelo, que ao seu modo, é tão rebelde quanto o meu.

Clark mordeu seu lábio inferior, causando borboletas em meu estômago.

- Senhorita Johnson, se soubesse o que é capaz de fazer comigo, ainda mais quando diz essas coisas... – Suas mãos apertam minhas costelas e arfo.

Se ele trabalha com provocações, eu também.

- Quero que me mostre... – Sussurrei, lambendo o local mordido por Henry.

Suas bochechas coram, o que acho um charme.

- Galera, tia Hazel avisou que eles estão voltando! – Meu irmão diz, deixando seu celular em cima da mesa, e retornando para piscina.

Droga! É um saco estar no mesmo ambiente que Clark e não poder tocá-lo.

Usamos o tempo que nos restava sozinhos para revisamos as estratégias para nossa troca de quartos. Hoje, em especial, tenho interesse nos nossos planos, afinal, migrarei para o dormitório dos meninos, onde Henry e eu teremos um pouco de privacidade.

O dia passou de maneira lenta, para minha aflição. À noite, optamos por não sairmos e nossas famílias e amigos também permaneceram na residência. Papai teve a ideia de pedirmos comida e fazermos uma roda de música, já que Omar havia trazido seu violão.

Uma das canções era cantada animadamente até que senti meu celular vibrar no bolso da minha saia jeans.

"Te quero. HC. "

Levantei os olhos e vi o autor da mensagem, do lado oposto ao meu, entre Nick e meu irmão, ambos distraídos com a cantoria. Apenas sorri e dirigi uma piscadela para ele.

Hora de aceitarOnde histórias criam vida. Descubra agora