Capítulo 30

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Henry's POV

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Henry's POV

Os últimos dias tem sido uma tortura. Estou em abstinência do meu vício. Meu vício é Ava. A política restritiva dos senhores Johnson, O'Connor e Scott limitou bastante nosso tempo juntos. Os carinhos e beijos eram contados, quase sempre quando os meus sogros estavam fora. Mal podia esperar para matar a saudade e a vontade de estar com minha namorada.

Assim que chegamos ao Brooklyn, Omar deixou sua Penelope e Nick em sua casa e a irmã na casa dos pais, junto de Isabella, com a promessa de que nos reencontraríamos à noite. Segui para a residência do meu cunhado, onde almoçamos e descansamos até o anoitecer. Joguei-me no sofá, enquanto o irmão da minha namorada foi para o quarto, presumo que adiantar detalhes para seu jantar com Penny e tirar um cochilo. Aproveitei o silêncio e fiz uma chamada de vídeo para informar meus pais que já havia voltado de viagem. Após um breve momento, finalmente me atenderam.

- Oi meu filho lindo, já está de volta? – Mamãe surgiu na tela, abrindo um largo sorriso.

- Sim, estou na casa de um amigo e amanhã volto ao dormitório. Diga, como foi a turnê de lançamento do livro?

- Foi ótima! Chegamos ontem. Além dos compromissos, conseguimos curtir alguns programas a dois. – Ouvi um barulho, que também chamou sua atenção. Ela olhou para o lado e, apesar de não ter ver o que acontecia, suspeitei do que seria. – Seu pai acabou de chegar. Ed, venha, é o Henry!

Poucos segundos depois, ele entrou no enquadramento, dando um beijo no topo da cabeça de minha mãe.

- Ei rapaz, tudo bem? Como foi o feriado?

Suspirei lembrando como em um flash tudo que vivi do instante que Ava abriu a porta para mim, em seu apartamento, da intimidade que compartilhamos e de todos os sentimentos que ela é capaz de provocar.

Estava prestes a abrir a boca quando fui interrompido por Dona Jen.

- MEU DEUS! – Minha mãe tapou a boca, talvez assustada com o próprio grito. – Conheceu uma garota?

Uma garota não. A garota.

Assenti sorrindo torto.

- É a sua amiga, Henry? Papai indagou e expressão era só curiosidade.

- Não... É a prima dela. E nós estamos namorando.

Mamãe e meu pai eram só felicidade. Não questionaram nossa impulsividade por já estarmos em um relacionamento, até porque eles sempre disseram que se eu puxasse à intensidade deles, não se surpreenderiam. Foi assim com eles também, uma relação que se oficializou de forma espontânea, porém, rápida. E ao contrário do que muitos familiares maternos julgaram, não foi algo passageiros. Estão há quase duas décadas juntos, com um casamento tendo como base o amor e o respeito. São meus modelos.

- E quando nós vamos conhecer nossa nora? E suponho que os seus sogros também. – Seu Edward quis saber.

Vamos lá...

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