Capítulo 31

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Nick's POV

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Nick's POV

Estou feliz e assustado. Entusiasmado por finalmente a cabeça dura da Isabella admitir que me corresponde e ter conseguido a permissão dos tios Aidan e Melinda permitirem meu namoro com sua filha, amedrontado porque nunca imaginei me sentir assim por alguém, muito menos por Bella. Não que ela não merecesse antes minha atenção, porém, ainda me pergunto como formei um bloqueio em mim ao ponto de não reconhecer o quão especial ela é em diversas maneiras.

O que me fez despertar para Bellinha sem dúvidas foi a atração física que senti ao ver fotos recentes em suas redes sociais trajando roupas que valorizavam suas curvas. Seus traços, seus olhos, tudo nela me chamava para entrar na tela do celular e tomar sua boca, se isso fosse possível. Entretanto, hoje não se trata apenas disso. Sua inteligência e sagacidade, sua boca atrevida, a simpatia, a personalidade forte... Perfeita em todos os sentidos.

É, o soldado foi abatido! Pensei e sorri sozinho, jogado na minha cama, com a zorra do meu quarto ao redor, logo após termos chegado de Coney Island.

- Pelo amor de Deus, diga que você não pretende trazer Isabella para essa bagunça! Minha irmã surgiu na porta, de mãos na cintura, avaliando cada canto do meu cafofo.

- Ah, não está tão ruim assim! – Olhei ao redor. Roupas espalhadas, algumas limpas, outras nem tanto; Papéis amassados criando vida, como se estivessem fugindo do cesto de lixo...

- Sério, Nicholas? – Ela pegou uma blusa sobre a cadeira de escritório e protegeu a mão para pegar uma Playboy que descansava no tampo da escrivaninha. – Isso me parece péssimo!

Porra, realmente era péssimo! Particularmente, nem lembro porque aquela revista estava ali. Seria hipócrita se afirmasse nunca ter recorrido a ela, mas desde que minha namorada tomou conta da minha mente, não precisava mais daquele incentivo. Bastava fechar os olhos para que sua imagem me deixasse aceso.

Meu quarto não estava sujo, mas sim desorganizado. Sempre fui assim e há quem diga que mamãe me mal acostume quanto a isso. Quanto a outras coisas também, mas de todas as coisas que me propus a mudar por Bellinha, essa deveria ser uma delas. Eu não poderia recebê-la nessas condições. Ela merecia mais.

Sentei-me no colchão e cocei a nuca, olhando o relógio. Reparando minha aflição, Penelope agitou uma bandeira branca em meio a nossa implicância habitual.

- Vamos fazer o seguinte: Preparamos algo para comer e, depois do almoço, te auxilio com uma faxina e você me ajuda a escolher algo bonito para o jantar. Um olhar masculino vai ser proveitoso para mim.

Penny estendeu a mão e a apertei, selando o acordo.

- Fechado!

Fizemos um bom e velho macarrão com queijo e, durante a refeição, Pe falou sobre suas expectativas para o encontro com Omar. É animador vê-los juntos. Apesar da diferença de idade, sempre me dei muito bem com o filho de tio Kee e pude acompanhar ele tentando esquecer minha maninha, inutilmente, e ela, por sua vez, em negação quando todo mundo – exceto papai, aparentemente – percebia que era questão de tempo eles se renderem aos sentimentos que nutriam um pelo o outro desde sempre.

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