Criados como primos, sempre foram alvos de brincadeiras de Keenan, pai do rapaz, sobre um possível relacionamento, tudo para tirar o melhor amigo Brian, pai de Penny do sério. O que eles não imaginavam é que as gozações tinham um fundo de verdade: O...
*** Meta: 30 comentários - Recompensa: Capítulo 28 adiantado de segunda para amanhã - Prazo: Domingo à noite ***
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Estávamos a caminho do restaurante italiano em que fiz as reservas para nosso encontro quando o celular de Penelope tocou. Era tia Ellen acompanhada de tias Hazel e Melinda, a julgar pela gritaria perceptível do outro lado da linha, mesmo sem a ligação estar em viva voz. Minha namorada ria, dizendo que estava tudo bem, que logo estaríamos jantando e prometeu contar tudo depois para elas.
- Mandaram um beijo para você. Desejaram-nos um bom encontro. Falou, guardando o telefone na bolsa.
- Notícias de como seu pai está lidando com isso à distância? Questionei sem tirar os olhos do trânsito.
- Não, mas preferi não tocar no assunto para que não nos sintamos culpados por conta dos seus ciúmes.
Fazia sentido.
Havíamos chegado ao estabelecimento no horário marcado. Entreguei as chaves do carro ao manobrista e nos encaminhamos para a recepção a fim de nos identificarmos. Penny parecia positivamente surpresa e este era o efeito que queria causar.
- Como sabia que eu estava louca para vir aqui? Amo comida italiana e ouvi coisas maravilhosas sobre... – Pe reparou meu sorriso e lhe ocorreu algo. – Ah, a bocuda da minha mãe te contou!
Ela espichou os olhos e tentei frear minha gargalhada para não chamar a atenção de todos.
- Que culpa tenho se minha sogra me ama e quis me dar essa dica? – Dei com os ombros e minha namorada meneou a cabeça negativamente, de braços cruzados, em sinal de falsa reprovação. – Mas diga, você gostou?
- Amei! – Ela desfez a pose e me deu um beijo na mesma bochecha que parecia arder desde a última vez que me beijou, em agradecimento ao buquê.
De frente ao maître, informei meu nome como do titular da reserva e fomos guiados até nossa mesa. Pelo fato de não ter 21 anos completos, Penelope pediu uma bebida não alcoólica e decidi acompanhá-la por estar dirigindo. Para entrada, pedimos saladas e, como prato principal, uma bela massa para cada um. O papo fluiu bem durante toda a refeição. Penny é o tipo de garota com quem se pode conversar sobre os mais diversos assuntos, não há tédio entre um tópico e outro. Estávamos desfrutando de nossas sobremesas quando foi a vez do meu celular vibrar em notificação. Pedi licença e desculpas, tirando o telefone do bolso interno do paletó.
"Oi gatinho, feliz por saber que vamos trabalhar juntos novamente! Ansiosa para encontrá-lo e quem sabe continuar de onde paramos da última vez que ficamos! Ah, e se ainda estiver de rolo com aquela coisinha, não tem problema! Não sou ciumenta e, cá entre nós, sei que quando me provar, vai esquecer a bebezinha. Beijos nessa boca gostosa, Tanisha."
Bufei. Não havia uma palavra na mensagem que não me irritasse. Da forma com a qual denominou Pe ao fato de mais uma vez insistir em algo que não acontecerá de novo, era um equívoco atrás do outro em um texto consideravelmente pequeno.
