Capítulo 10

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A porta da sala bateu e meu sangue foi da efervescência ao congelamento em segundos

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A porta da sala bateu e meu sangue foi da efervescência ao congelamento em segundos. Cessamos nosso beijo, soltei a perna de Penelope, antes erguida para facilitar o encaixe do nosso amasso. A entrada principal da casa fica de frente para a escada e a parede onde nos apoiávamos, dando uma visão privilegiada do que estávamos fazendo. Nos soltamos um do outro e não tínhamos escolha que não fosse encarar quem havia nos flagrado.

- O que tem na água de Coney Island que basta chegar aqui que todo mundo resolve se pegar?

- Calma tio Devon, eu posso explicar! Fiquei aliviado por não ter sido tio Brian a nos flagrar, porém não menos apavorado com as chances de ser delatado.

- Não, não quero explicação, até porque vou fingir que não vi o que estava acontecendo! Eu nem era para ter vindo, decidi em cima da hora, então é como se eu nem estivesse aqui agora! – Em seguida, tio Fynn adentrou no ambiente, segurando algumas caixas de pizza, provavelmente fruto do pedido on-line de Nick.

- O que houve, Dev? Seu companheiro perguntou estranhando nossas caras.

- Nada! Vamos, Ellen mandou mensagem dizendo que podemos nos instalar no último quarto do corredor. Estou louco por um banho, já que só passamos em Nova Iorque para trocar a mala. A gente toma uma ducha e vai encontrá-los. 

Nicholas apareceu e se surpreendeu com a presença dos outros dois. Os cumprimentou e levou os lanches para o quintal, chamando por mim e sua irmã.

- Podem ir. – Ele pegou as duas bolsas de viagem que, possivelmente havia deixado no chão enquanto estávamos nos agarrando e começou a subir as escadas, parando no terceiro degrau. – Vocês são lindos juntos, sempre torci por vocês. Não me meterei nessa história, mas devo dizer que precisam falar o quanto antes para seus pais. Brian se magoou muito quando descobriu que Hazel e Kee estavam juntos pelas suas costas. Não façam o filme se repetir.

Ele prosseguiu seu caminho e abracei Penelope.

- Desculpa, amor. Fui inconsequente, não deveria ter te exposto a uma situação dessas.

Acariciei seu rosto e fiquei feliz por ela não recusar meu carinho.

- Tudo bem... Também tenho minha parcela de responsabilidade. – Penny me abraçou, levando suas mãos a minha nuca. – O que acha de usarmos essa viagem para uma espécie de test drive? Aí, contamos para nossos pais?

Ponderei.

- Pe, tenho medo de tio Brian ficar chateado, como tio Devon comentou.

- Omar, eu não quero começar esse relacionamento já com a pressão do meu pai no nosso encalço. Eu acabei de derrubar um muro que construí há um bom tempo, por medo de me machucar novamente. Precisamos desse tempo para nos firmar minimamente antes de abrirmos para ele. Entende?

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