Criados como primos, sempre foram alvos de brincadeiras de Keenan, pai do rapaz, sobre um possível relacionamento, tudo para tirar o melhor amigo Brian, pai de Penny do sério. O que eles não imaginavam é que as gozações tinham um fundo de verdade: O...
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Estou de frente para o aparador, segurando um dos porta-retratos que compõe a decoração de nossa sala. Na foto em preto e branco, estou ao lado de Henry. Meu filho tinha por volta de seis anos na ocasião. Conversávamos distraídos quando o registro foi feito por Jennifer. Sorrio pensando no quanto sou afortunado por ter construído essa família. Olho para a escada e vejo meu garoto, descabelado, com roupas que normalmente usa em casa quando estamos a sós, a procura de sua mãe, que está na cozinha, finalizando os preparativos do almoço de domingo.
Torno a fitar a fotografia. Difícil imaginar como esse menininho de personalidade forte – do tipo que encrencava para cortar o cabelo, virou um rapaz que está prestes a apresentar a primeira namorada à família. Ele sobe os degraus apressado, provavelmente para se aprontar para a chegada dos nossos convidados.
- Babando na cria, amor? – Jen se aproxima, sem que eu perceba. Ela preparou os pratos pessoalmente, mesmo após eu ter dado a ideia de encomendarmos algo para não lhe dar trabalho. Com o argumento "não é todo dia que cozinho para minha norinha", ela venceu a discussão.
- Olha quem fala... Não pense que não a vi ontem, folheando o diário que escreveu quando ele nasceu, cheio de imagens dele bebê. – Devolvi a foto para seu devido lugar e a puxei em minha direção, enlaçando sua cintura, enquanto minha esposa fazia o mesmo com meu pescoço.
- Ah, não zombe de mim, Clark! – Ela faz um biquinho ao final da frase fingindo indignação.
Afundo meu nariz em seu pescoço e distribuo beijos e leves mordidinhas no seu ombro.
- Zombar é a última coisa que tenho vontade de fazer com você agora, morena! Sussurro entre as carícias e sinto seus dedos cravarem em minha pele, por cima da roupa.
Sou louco por Jennifer, sempre fui e, se é possível, enlouqueço um pouco mais a cada dia. E são com pequenas coisas que ela me atiça e nem percebe, como quando me chama pelo sobrenome. Jen tinha curvas que eu já amava antes de ela engravidar e após a gravidez, ganhou novas que me deixam aceso sem dificuldade.
Com minha mulher totalmente rendida, desço minhas mãos da sua cintura até seu quadril e trago seu corpo para ainda mais próximo do meu e ouço um gemido baixo saindo de seus lábios no momento em que certamente ela sente o quanto estou excitado.
- Ed, não faz isso... O pessoal chega em uma hora... Eu só vim avisar que a comida está pronta e que subiria para tomar banho... – Jennifer diz ofegando a cada frase.
- Vamos, você, eu e nossa ducha, é tudo que eu preciso! - Mordo o lóbulo da sua orelha e ela ri.
Nos trancamos em nossa suíte e arranquei minhas roupas e de Jen, espalhando-as pelo banheiro. Tinha pressa para amá-la, não só pelo curto tempo que tínhamos até recebermos nossas visitas, porém, também pelo desejo que queimava minha pele. Precisava dela. Eu sempre preciso. Fizemos amor apoiados na parede do box e ficaria mais tempo no chuveiro se não tivéssemos compromisso.
