Twenty One

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a m i z a d e v e r d a d e i r a

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Corri loucamente pelas ruas, na esperança de conseguir alcançar Seungmin e explicar tudo a ele. Esperava que ele e Minho não tivessem sua amizade afetada por minha causa, a culpa era toda minha por não ter sido honesta sobre meus sentimentos. Eu teria evitado a confusão que cresceu se simplesmente tivesse tido a coragem para falar.

Mas, infelizmente, não consegui alcançar o garoto e minha única opção viável foi voltar para casa e tentar ligar para ele. Durante o percurso até em casa liguei para Bang Chan, mas ele não me atendeu e nem sequer imaginei que tinha sido de propósito.

Ao abrir a porta de entrada da casa, meu grande problema apenas aumentou significativamente.

– Channie?! - chamei por ele ao ver que não estava jogado no sofá, assistindo séries como sempre fazia no final da tarde.

Esperei alguns segundos até que o mesmo respondesse mas não ouvi nada.

Segui até o quarto do meu amigo, encontrando a porta aberta e um Bang Chan ao telefone, com uma expressão pouco amigavél no rosto. E essa expressão só ficou mais amarga após ele me flagrar o observando.

– Eu estou indo pra sua casa, fica calmo ok? Chego aí em alguns minutos - garantiu e em seguida desligou, não me permitindo descobrir quem estava do outro lado da linha.

Mordi o lábio, tentando falar, mas o modo frio e sério como o loiro me olhava me fazia recuar e me manter em silêncio.

Bang Chan balançou a cabeça para mim, decepcionado.

– Você prometeu, S/n..prometeu que não magoaria o Seungmin - a voz do loiro era baixa, mas firme.

Suspirei. Eu lembrava perfeitamente da conversa que tive com Chan antes de sair de casa para a aula de dança.

– Eu sei, mas eu não sabia que ele ia acabar vendo o que aconteceu! Eu vou me explicar, me resolver com ele - garanti, decidida.

Bang Chan apenas negou com a cabeça.

– Acho melhor você deixa-lo em paz. Até agora você só falou, mas não cumpriu nenhuma das suas promessas - disse ele, guardando o aparelho celular e passando bruscamente por mim, mas tomando cuidado para não me jogar contra a porta.

Apesar de decepcionado, Chan não faria nada que fosse me machucar.

– Onde você vai? - o segui enquanto caminhava para a sala, com a chave de seu carro na mão.

Ele me ignorou completamente e apenas saiu, batendo a porta atrás de si.

Gritei seu nome, na tentativa falha de ir atrás dele para conversarmos, mas ele já tinha partido, me deixando sozinha.

Sozinha e desolada, sem saber o que fazer para consertar as coisas.

Mal sabia eu que aquele era só o começo da segunda pior fase dessa história.

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Olhei tristemente para meu celular, pensando em para quem poderia ligar, para vir me fazer companhia e até me ajudar com conselhos ou dicas do que fazer.

HeartBeat | Lee MinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora