Forty Two

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s a u d a d e

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1 mês depois

O ano havia passado e já estávamos no primeiro mês de um novo. Porém, até aquele momento, não tinha sequer alguma notícia sobre Minho.
Nenhuma ligação, mensagens ou sequer uma nova carta.
Félix dissera para esperar, que em breve ele conseguiria se comunicar mas eu não estava tão segura.

Durante a festa de ano novo, tanto os pais de Bang Chan quanto os meus vieram para nos visitar, ficando alguns dias. Com isso e com a insistência de Changbin, organizamos uma festa em casa e convidamos todos os nossos amigos para conhecê-los, até mesmo Jeongin e Nayeon, ambos foram rapidamente adorados pelo resto da turma.

Falando na turma..
Seungmin e Jisung já estavam morando juntos num apartamento perto da universidade onde ambos estudavam. Mina, que continuava uma estudante brilhante ao ponto de ganhar uma bolsa da faculdade por ter a melhor nota, continuava cada dia mais encantada pelo Han.
Momo e Seungmin tiveram uma briga que durou uma semana, mas com uma pequena ajudinha de Félix voltaram a ficar juntos.
Chan e Changbin também tinham suas discussões, mas o Kim era paciente e no fim conseguia amolecer o humor do Bang.

Quanto ao próprio Félix, era notável o quanto estava cada vez mais interessado por Nayeon.
E Jeongin, se mostrava cada dia mais adorável e não demoramos a nos tornar amigos quase inseparáveis.

— S/N! O Félix chegou para irem ao trabalho - avisou Chan, abrindo a porta do quarto em seguida.

— Certo, já estou indo tomar café! Obrigada por avisar, quase perdi a hora - balancei a cabeça levemente, havia perdido completamente a noção do tempo enquanto encarava uma das fotos com Minho que ganhara do mesmo no dia em que foi embora.

O Bang fez uma expressão confusa até seus olhos pararem na foto em minha mão direita. E suspirou, me encarando com preocupação.

— Ainda esperando noticias? - perguntou, se aproximando.

Coloquei a foto de volta na porta do guarda-roupa, onde tinha as colado a alguns dias.

– Ele é meu namorado, Chan. Bom, pelo menos acho que ainda é - respondi com insegurança.

O loiro tocou meu ombro em uma tentativa desajeitada de me consolar.

— Acho que ele não seria idiota de ir embora assim e usar o silêncio pra dizer que tudo acabou. Mas se ele for, aí eu viajo até Londres só para socar a cara dele - prometeu, sorrindo de lado.

Ri fraco.

— Sei disso, você é um pai super protetor quando quer - insinuei, fazendo o mesmo adquirir uma expressão emburrada.

— Ei, você é uma irmã pra mim. Nunca deixaria um cara te magoar e sair impune - respondeu com uma leve caricia em meu rosto.

Aquilo me confortou. Como sempre, Bang Chan sabia exatamente o que dizer nas horas certas.

O abracei, sendo tranquilizada pelo calor do meu melhor amigo. As carícias que o mesmo fazia em meu cabelo quase me fizeram perder a noção do tempo novamente.

HeartBeat | Lee MinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora