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“Devemos fazer o nosso trabalho por sua própria causa, não por fortuna, atenção ou aplauso.”
“O único jeito de ganhar é aprender mais rápido que qualquer um.”
POV : SIMON.
Mas um dia ensolarado no East Village. O dia de hoje parecia ter amanhecido como todos os outros na cidade, o sol iluminou a pequena sacada do meu apartamento e as escadas que haviam nela, às que davam acesso ao terraço do prédio, depois de as clarear toda, a luz foi entrando pela janela e lentamente cobriu cada móvel ali, depois pode iluminar toda à sala. Pássaros voavam em seus bandos e as pessoas lá fora, já começavam suas rotinas diárias. Conseguir acompanhar tudo isso com atenção, das almofadas onde estava deitado. Mas não haveria nada de normal, especialmente, para mim, nele hoje. Mal consegui pregar os olhos a noite toda, me revirei na cama até decidir terminar a noite no sofá mesmo. Talvez fosse essa ansiedade misturada com essa inquietação, ou talvez eu estivesse acostumado demais em dormir com Izzy. Se ela estivesse aqui noite passada, teria ajudado muito a me acalmar. Só em apenas sentir seu cheiro, já me acalmaria, mas dessa vez não pode vir, e eu entendia completamente não ser uma das suas maiores prioridades no momento em que estamos vivendo.
Hoje, eu assumiria o Clã de vampiros. O Clã de Manhattan, para ser mais específico, também conhecido por ser o maior e o mais forte de Nova York. Talvez, não estivesse totalmente pronto para isso agora, provavelmente eu nunca estivesse pronto para algo assim na minha vida. Nunca me imaginei tão envolvido como agora nesse mundo. Mas era uma necessidade do momento. Essa não foi uma decisão fácil a ser tomada por mim, pensei durante longos dias depois da visita de Eloise, e a insistência dela mesma. Mas isso também me ajudou a tomar essa decisão. Depois de conversamos bastante sobre o assunto, vi que poderia servir de grande ajuda, na verdade guerra, que estamos travando contra Jonathan e seus discípulos, renegados.
Por mais que quisesse me prender em um mundo de amor e perfeição, existem pessoas lá fora que estão sofrendo com isso, e se eu pudesse ajudar de alguma forma, não poderia virar as costas para elas. Mundanos, submundanos e até os shadowhunters veem sendo os alvos fáceis para ele e a sua raiva, que está relacionada em particular em nós, amigos de Clary. Nós, a Família que Clary escolheu e assim o rejeitando no processo. Mas ninguém poderia culpá-la por isso. Entre um irmão demônio, maluco, assassino e os amigos que só a protegem, é uma escolha bem fácil à ser fazer. E a insatisfação dele com essa escolha, poderia ser notada com as várias vítimas que deixava por todo o caminho onde passava.
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Uma das minhas maiores preocupações era em como Izzy aceitaria minha decisão, já que sua preocupação se mostrou presente em vários momentos, assim como a minha com ela também mais principalmente depois do que passamos, por conta um simples pesadelo, que para ela não foi tão fácil de lidar assim. Porém, e apesar disso, foi surpreendido com o seu apoio. No fundo eu sabia o grande esforço que ela fez ao me apoiar e o quanto poderia está sendo difícil. Mas assim como eu, ela sabia que isso ajudaria muito a proteger o nosso mundo na sua atual situação. Mesmo eu não tendo a menor ideia em como fazer isso, em como liderar pessoas, estava ansioso e empolgado para começar.
